O colégio Kimetsu... um lugar frequentado apenas pela elite de elite. Primeiramente, os alunos são excepcionalmente inteligentes, e segundo, suas famílias, as mais ricas do país.
Lá definitivamente não era o lugar certo para Shinobu, uma aluna que...
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𝐆𝐢𝐲𝐮:
Era um momento realmente inesperado. Eu e Shinobu Kochou numa proximidade estranha, nos encarando. Seus olhos demonstravam... curiosidade, talvez? Ou não. Não consegui decifrar sua expressão, apesar de tentar. Provavelmente não deveria ter feito o que fiz. Logo, soube a consequência do meu ato. Apenas consegui assimilar o que aconteceu quando já tinha acabado. Senti o ardor no meu rosto, fora um tapa bem dado da parte de Shinobu. Mas que droga! Quem ela pensava que era pra fazer isso comigo?! Nem fiz nada de errado!
– Ei! Por que fez isso?!
Neste momento, percebi que Kochou estava meio corada. Será que fora a proximidade de antes? Se sim, por quê? Ela me odeia mesmo...
– Porque você é um idiota. Some daqui.
– Não vou. Eu posso ficar aqui se eu quiser. O que você vai fazer? Me expulsar?
– Se precisar, sim. Você vai por bem ou por mal!
– Ei, ei, ei. Vocês dois, parem de brigar! – Kanroji, que provavelmente havia vindo com Shinobu, nos interrompe – Tomioka, por que não aproveita e come com a gente, já que está aqui?
Espera, o quê? Comer com Shinobu no mesmo ambiente que eu, como minha acompanhante, ainda por cima? Se bem que não era uma ideia tão ruim. Talvez eu pudesse... sei lá, me aproximar dela. Se eu realmente gosto dela, tenho que fazer as coisas direito. Eu poderia tentar conquistá-la com meu charme, certo? Nem que seja pouco a pouco!
A expressão de Shinobu me dizia: "Não, você não vai aceitar. Definitivamente não!". Era claro que eu iria a contradizer. Mais que óbvio.
– Tudo bem. Vai ser bom não ter que comer sozinho desta vez.
– Eba, que bom! Já pediu alguma coisa, Tomioka? Se não, recomendo você pedir aqui mesmo.
Olhei para o restaurante que estava ao nosso lado, elas provavelmente haviam pedido ali. Era uma ótima ideia fazer meu pedido ali, nada melhor do que um ou dois hambúrgueres para matar minha fome.
Procuramos uma mesa vazia e nos sentamos. O silêncio mortal era desconfortável enquanto aguardávamos nossos pedidos. De vez em quando dava uma olhadinha em Shinobu, já que passei a maior parte do tempo buscando olhar para qualquer coisa que não fosse ela. Quando menos esperava, Mitsuri pareceu querer puxar assunto. Pelo visto eu não era o único que estava odiando aquele silêncio todo.