O colégio Kimetsu... um lugar frequentado apenas pela elite de elite. Primeiramente, os alunos são exepcionalmente inteligentes, e segundo, suas famílias, as mais ricas do país.
Lá definitivamente não era o lugar certo para Shinobu, uma aluna que e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
◇———————○□○———————◇
𝐆𝐢𝐲𝐮:
Eu havia a beijado. A beijado tão intensamente quanto eram meus sentimentos por ela. Tão intensamente quanto era seu ódio por mim. Ela retribuía meu gesto, eu conseguia sentir nosso desejo por aquilo. Quem diria...
– Eu te odeio. – Ela repete, quando nos afastamos, as palavras saindo como uma carícia. – Eu te odeio muito mais. Você não faz ideia.
Kochou ri. Ela parecia um pouco chocada, tanto quanto eu. Aquilo era indignante, eu, Giyu Tomioka, havia acabado de admitir meus sentimentos pela garota que odiava há pouco tempo. E agora, estava à algumas palavras de dar um passo a mais em relação à tudo aquilo.
– Shinobu.
Chamá-la pelo primeiro nome uma segunda vez naquele dia pareceu desconcertá-la. Ela tentou dizer algo, que saiu baixo demais para que eu pudesse ouvir. Pedi que repetisse.
– Por quê? Apenas por quê? – Como assim "por quê"? – Por que você gosta de mim? Por que me faz gostar de você, mesmo que eu odeie isso?
Eu suspiro, encarando-a pacientemente. Ela sempre precisava de uma resposta lógica pra tudo, a conhecia suficientemente pra saber disso. A questão é que... isso não tem lógica nenhuma.
– Eu preciso de um por quê? Eu apenas gosto de você. Não é como se pudéssemos escolher por quem nos apaixonamos, certo?
Talvez esse fosse o motivo de toda a minha implicância com Kochou, pra início de conversa. Gostava de ser o único a chamar a atenção daquela garota calma e impassível que ela mostrava ser para todos. Gostava de quando ela se irritava comigo e me provocava de volta. O colégio ficava meio sem-graça quando ela não estava presente. No fundo, talvez eu realmente me importasse.
– Tá, você tem razão. – É claro que tenho, eu sempre tenho.
Ela revira os olhos. Era tão irritantemente fofa.
– Você só está certo hoje, ok? Não pense que por gostar de você, eu te deixarei sair como certinho todas as vezes. – Ok, ok. Você é quem geralmente está certa. Te odeio. – Não acabou de se declarar pra mim? Irônico, não? – Dane-se. Eu... – Minha voz falha por um maldito instante. – Namora comigo.
Shinobu simplesmente paralisou. Parecia ainda mais chocada do que antes.
– Espera... o quê? – Eu sei. Sempre fui um idiota contigo, um completo babaca. Eu te odiava e você me odiava mais ainda, estou cem porcento ciente disso. Só preciso de uma chance, baixinha. Não vou mais decepcionar você, nunca mais. Namora comigo... por favor.
