✔ 𝐏𝐑𝐎𝐏𝐇𝐄𝐂𝐘 ━ Loki Laufeyson

EPILOGUE ⸺͏͏ last

DIAS DEPOIS
 

Asgard ainda estava sendo reconstruída, Thor, Alyssa e Loki estavam andando tendo muitas reuniões para descobrir formas de ajudar todo mundo, com reconstrução das casas e também acompanhamentos médicos. Era bem diferente das atividades que eles faziam juntos tempos atrás, parecia que o clima estava realmente sério.

Loki até vendeu a estatua de ouro que dele que tinha colocado na frente do palácio de Asgard quando fingiu ser Odin, para conseguir mais recurso para reconstrução de seu reino. Thor achou legal da parte dele. Loki não admitiu que a ideia foi de Alyssa Belle e que ele só fez porque ela pediu.

Alyssa Belle eventualmente ainda tinha alguns pesadelos com os acontecimentos, com Hela e Robbie. E parecia que Loki tinha um sensor quanto a isso, visto que todas as vezes que aconteceu ele não demorou mais de dois minutos para bater na porta do quarto dela no meio da noite.

Thor tinha nomeado Katiness e Thomas chefes da guarda real, Valkyria resolveu ir embora com Carol, vagar de planeta em planeta, galáxia em galáxia em uma nave. Não era o plano inicial dela, mas caso desse errado, agora ela sabia que podia voltar para Asgard.

Por conta de tantas formalidades, a legitimação de Thor como rei foi sendo adiada e adiada, até que o dia finalmente chegou. Era outono, Asgard não estava tão brilhante e dourada como costumava ser mas o povo estava lá, aparentemente bem e feliz.

O exercito agora era reduzido, afinal homens morreram na batalha e muitos estavam machucados, mas os soldados que sobraram estavam vestindo armaduras brilhantes e portando lanças. 

Thor se aproximou do trono. Ele sorriu para o povo, ele olhou para Alyssa Belle e Loki, que acenaram com a cabeça para ele em perfeita sincronia, Alyssa estava segurando o braço de Loki e ele parecia orgulhoso de si próprio por isso. Thor pigarreou e começou a falar com seu carisma de sempre:   

—— Povo de Asgard, meus amigos, desde que Odin partiu assumi temporariamente o papel de rei, testemunhei o poder da resiliência e da união em nosso reino. Enfrentamos desafios inimagináveis e superamos adversidades que muitos acreditavam ser insuperáveis. Estou feliz que pouco a pouco estamos caminhando não só para voltar a ser o que éramos mas para sermos ainda melhores.

Thor da um sorriso fofo, todos aplaudem, ele faz uma pausa, como se procurasse as palavras certas e por fim continua: 

—  Cheguei a ter uma conversa com Hela quando ela tentou usurpar o trono, eu disse ''adoraria que pudesse ter outra pessoa para governar no meu lugar... mas não pode ser você'' e realmente, não podia ser ela. Mas há alguém. — Ele olha para Alyssa Belle e solta uma risadinha. — Não sei se a profecia que falava sobre Alyssa Belle era verdadeira ou não. Mas sei, sem sombra de dúvida, que ela matou nossos inimigos com bravura, e que ama o povo dela. Ela demonstrou coragem, determinação e compaixão além de qualquer medida, e é por isso que, com todo o meu coração, renuncio à coroa de Asgard em seu favor.

Alyssa Belle congelou por um minuto, Loki praticamente empurrou ela em direção a Thor até que ela estivesse frente a frente com ele. Thor continuou:

— Era o que meu pai, Odin queria, confio em você. — Ele abraça ela e depois coloca a coroa na cabeça dela, todo o povo de Asgard aplaude. Ela olha para Loki, ele também aplaude, com nada além de orgulho no rosto. — Não deixe seu futuro marido causar problemas. — Thor sussurra só para ela, ela ri.

A festa ainda acontecia, bem mais casual do que as que normalmente aconteceriam no palácio, o povo era bem vindo, Mérula distribuía coroas de flores, saltitando entre as pessoas. A música não era o som clássico dos violinos mas uma batida animada como aquela que ela ouviu no festival que foi com Katiness no passado.

Alyssa Belle estava parada observando a festa com um sorriso, como se finalmente tudo fizesse sentido e aquele fosse o lugar que ela deveria estar. 

— Para minha rainha. — Loki estende uma taça de vinho, ela pega com um sorriso e da um gole.

— Esta tentando me embebedar para roubar minha coroa. — Ela provoca e ri, ele ri também.

— Eu não faria isso. — Ele morde o lábio inferior. — Você esta linda, a propósito.

— Obrigada. — Ela diz simplesmente, embora visivelmente agradada com o elogio.

— Então é isso, finalmente posso te chamar de minha rainha. — Ele passa o braço pela cintura dela, abraçando ela de lado, os dois riem baixinho.

— Achei que só seria sua rainha quando me casasse com você. — Ela provoca relembrando os flertes de quando ela ia até ele na masmorra. 

— Bem, você se adiantou, então já tenho que te chamar de minha rainha. Mas ainda irei te chamar de minha esposa. — ele pausa como se estivesse lembrando de algo e fosse mudar o rumo da conversa. — Em Novaris, quando eu perguntei se você aceitaria ser minha esposa se eu te propusesse, você disse para mim tentar a sorte quando voltássemos para Asgard...

— Isso foi antes de você me enganar e me trancar em uma cela para voltar para Asgard sem mim. 

— E dai? Eu estava tentando te proteger, não vou mais fazer isso! — Ele responde imediatamente, na defensiva e isso faz ela rir. — Qual é, não faça eu me ajoelhar.

— É claro que você tem que se ajoelhar para fazer um pedido de casamento, cadê seus modos, príncipe asgardiano? — Ela provoca novamente, se divertindo com a conversa, embora esteja levando tudo na esportiva e na brincadeira, da mesma forma que eles tem feito nos últimos dias. 

— Alyssa. — Ele chama, ela olha para ele dando um gole no vinho que ele trouxe para ela. Ele engole seco e mexe no próprio cabelo. —— Alyssa Belle, Minha rainha. — Repete corando um pouco e por fim se ajoelha. — Você disse para mim tentar a sorte, então espero que a sorte esteja a meu favor... Você me daria a honra de ser seu marido? —  Ele pega a mão dela, ela da uma risadinha e ele olha nervoso. —  Por favor, diz que sim, esta todo mundo olhando.

—  Sim. _ Ela ri mais ainda, enquanto ajuda ele se levantar e a beija intensamente sem se preocupar com os olhares, quando o ar se fez necessário, se afastou o menos que pode, segurando-a pela cintura e a erguendo para roda-la. Realmente, todos estavam olhando e agora todos estavam aplaudindo. 

fim