Extra: Biblioteca das raças

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Bom dia, o meu nome é Serena Colerian. Como sabem, sou amiga do Adrian e consequentemente uma das protagonistas nessa história. Também sou conhecida como o cérebro do grupo, e além disso, a principal amiga do Adrian, logicamente não é o maldito e insuportável do Gralha.

Bem, eu percebi que alguns detalhes sobre o nosso universo passaram despercebidos aos humanos, então eu acho que é o MEU dever explicar pra vocês sobre esse tipo de coisa, vamos abordar os seguintes tópicos ao longo da história, sendo eles:

1- Biblioteca das raças.
2- Funções e propriedades do Éter.
3- Como funciona a magia?
4- Energia negativa e positiva
5- O que é um feitiço?

Baseado nessas informações extras que teremos ao longo do ano, achei bom começar com uma das principais informações que definem o andar dessa história e universo. As raças. Para compreender e analisar perfeitamente o que é uma raça, é importante explicar como elas se classificam, e afinal, o que é uma raça?

O que é uma raça?

O conceito de raça nesse mundo possui divergências para a biologia, por isso, não tentem aqui entender as raças da forma como a biologia as interpreta. Raças são classificadas como seres capazes de sentir e manipular o éter, ou seja, o que define uma raça mágica é a sua capacidade na utilização do Éter. O mesmo segue diversas regras, ou seja, o que está escrito aqui é uma regra, quase como uma lei que é impossível ser quebrada mesmo que tentem.

Criatura ou raça? O que define?

Para fazer essa análise e explicação é importante comentar que raça e criatura possuem ambas classificações parecidas, ou seja, ambas podem manipular, perceber e sentir o Éter, no entanto, existe uma diferença fundamental que separa ambas. Raças sentem e conseguem ter um alto nível de compreensão e diálogo com as demais raças, ou seja, elas possuem uma capacidade racional maior. Do mesmo modo, elas conseguem alternar entre suas formas, por exemplo: Sereias podem alternar entre sua forma semi cordada ou assumir completamente a forma humana, isso não apresenta para elas nenhuma consequência negativa e elas podem fazer isso livremente dependendo do que elas precisam. Outras raças possuem a mesma capacidade.

E então é aí que há o questionamento: "Mas existem raças que não conseguem alterar sua forma para uma aparência mais humana" E sim, isso está correto! No entanto, elas cumprem outros requisitos envolvendo a compreensão e diálogo com os demais. Isso as torna raças, agora partirei para explicar por que ocorre essa separação, exemplo: Filhos da floresta e Harpias.

Harpias e demais criaturas possuem características físicas permanentes e imutáveis assim como outras raças, mas já começa que elas possuem sim um certo nível de racionalidade, no entanto, não tão desenvolvido. Criaturas possuem um instinto animal muito mais poderoso do que qualquer coisa, ou seja, elas se comportam geralmente puramente por instinto. Além disso, por mais que possam sentir o éter e ter certo nível de interação com ele, é uma interação muito rasa e quase imperceptível, então elas abusam mais de suas vantagens decorrentes a raça, mas não por própria opção e sim por limite. Criaturas mágicas também não possuem muita quantidade de Éter disponível, no entanto, a raça com menor quantidade de Éter disponível são os observadores, correto? Exato, toda criatura possui obrigatoriamente um Éter menor que o dos observadores.

Essas são as principais características que as definem, mas agora vamos para a terceira parte após essa diferenciação básica, como classificar as raças dentro delas mesmas?

As classes de Argarynn

Argarynn foi um elfo que viveu entre 1850 e 1947, ele foi um dos principais intelectuais, pesquisadores e estudiosos do mundo mágico. No ano de 1930, no encontro de Amsterdam, Argarynn apresentou pela primeira vez ao mundo o seu método de classificação e pesquisa de raças baseado em 50 anos de pesquisa.

O método de Argarynn foi aceito e agraciado pelo mundo como o melhor método até então, já que os métodos anteriores eram geralmente cheios de contradições e pouca precisão.

Há cinco níveis para se classificar uma raça, sendo quatro baseados em letras de E até S, e um baseado em números de um a cinco. Essas categorias que são avaliadas medem do seguinte modo:

E: Pouco acima de um humano comum, é a menor categoria.
D: Já é bem acima de um humano comum, em termos de comparação, é cerca de vinte vezes mais forte que qualquer humano.
C: Já é capaz de apresentar riscos verdadeiros para criaturas e raças mágicas, geralmente é onde a maioria das raças está em sua classificação. A classificação de E ou D é geralmente para seres inexperientes ou raças mágicas realmente fracas.
B: São superiores à média, considerando que a média é C. Nesse estado se encontram apenas alguns.
A: É considerado o pico para muitos, quase impossível de ultrapassar e apenas três raças conseguem ultrapassar naturalmente o rank A.
S: O máximo, aproxima o ser do nível mais alto possível, quase nenhuma arma ou equipamento humano se equipara.


Já o Éter se classifica de 1 a 5, sendo as classificações nesse estilo:

1: O ser possui uma quantidade muito baixa de éter, apenas criaturas mágicas possuem esse nível e raças não. É um nível muito baixo e quase impossível de manipular, existem algumas exceções de tipos de raça que possuem nível de éter 1, mas são EXTREMAMENTE RARAS.

2: É uma classificação baixa, mas já permite que haja controle e manipulação sobre o éter, apesar de não ser tão eficiente. Apenas poucas raças possuem nível de éter 2.

3: É a média, por assim dizer, pessoas que estão nesse estado conseguem fazer sim uma manipulação eficiente e suficiente sobre o éter, capazes de usar formas de éter e de compreender perfeitamente suas funcionalidades e expansão ao longo do corpo.

4: Quem está no nível quatro de Éter são os mais habilidosos e poderosos por assim dizer, que possuem a capacidade de desenvolver um feitiço-simples. Todos os níveis conseguem desenvolver um feitiço, mas no 4, é quase que uma regra que você irá conseguir criar o seu feitiço. Fora isso, a reserva de éter aumenta exponencialmente e todas as formas se fortalecem.

5: É o quantitativo mais alto em Éter, significa o auge do seu domínio sobre essa energia. Não há comparação significativa sobre qualquer outro estágio, quando se há 5 em classificação de éter torna-se possível o desenvolvimento e criação tanto de um feitiço-simples quanto de um feitiço complexo, as funções de éter também se tornam muito variadas. Como citado anteriormente, apenas três raças possuem esse nível em éter.

Adrian Giggs e o apóstolo de JadeOnde histórias criam vida. Descubra agora