Capítulo 11: Quem sou eu?

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Capítulo Narrado por Rignor.

— Rignor, você é meu filho, mais não quer dizer que seja especial, por isso te darei uma missão, quero que conquiste outros planetas, deixe-os perfeitos para minha chegada, se o planeta conter vida, escravize! Se fizer isso sem falhar terá meu respeito e admiração!

Me ajoelhei perante ele. "É a última vez que me ajoelho... Logo você se ajoelhará perante mim!".

— Farei como o senhor desejar.

Dei as costas a ele e pensei "Isso se eu não te matar antes", saí e olhei para um de meus soldados.

— Ele me trata mal desde pequeno, mostrarei a ele que o superei, prepare as tropas para invadirem planetas, quanto mais planetas mais poder terei.

Parece que ele tinha se interessado.

— Sim, senhor, qual planeta iremos primeiro?

Peguei minha espada.

— Vamos ao planeta Anrás, venho estudando esse povo a um tempo, eles acreditam, em uma tal estrela D'alva, que criou o multiverso, por isso escolhi esse primeiro, provarei a outros povos que não existe outra divindade se não eu.

.....

Tempos antes...

— Pai me desculpa, eu acabei sendo pego roubando.

Ele deu uma tapa na minha cara.

— Você é um fracasso! Se vierem reclamar, te darei uma surra!

Comecei a chorar, ele me deu outro tapa.

— Pare de chorar!! Somente as mulheres choram! Eu me envergonho de você!!

Alguém bateu na porta no mesmo instante, meu pai se aproximou e abriu a porta, era o vendedor da relojoaria, e começou a reclamar...

— Esse menino tem que aprender uma lição, ele foi pego roubando um dos relógios mais caros, que existe!

Meu pai tentou disfarçar a situação.

— Eu me envergonho por isso, me desculpe mesmo senhor. Você conseguiu recuperar?

O senhor disse em um tom triste.

— Sim, mas ele deixou minha loja uma bagunça, sem contar os relógios quebrados, todo meu esforço de anos jogados fora!

Meu pai se virou para mim e disse:

— Meu filho se responsabilizará em limpar tudo, não é verdade?

Nessa hora um grande ódio começou a ser criado no meu coração, suspirei...

— Sim, eu vou limpar tudo. "Não importa como mas um dia vou te matar!".

O homem estranhou o meu jeito, mas não disse nada, meu pai saiu sem ao menos dizer para onde iria, mas quer saber naquela hora já não me importava mais, comecei a varrer e a juntar os relógios quebrados e jogar no lixo, organizei tudo, o homem vendo meu esforço teve compaixão...

— Acho que me precipitei sobre você, ficou ótimo sua organização.

Nessa hora ele chegou mais próximo de mim, não entendi bem o que ele pretendia...

— Posso te fazer uma pergunta?

Eu respondi desanimado...

— Sim pode.

Ele se aproximou dos meus ouvidos e sussurrou...

— Foi seu pai que te forçou a me roubar, não foi?

Era o momento perfeito de revelar tudo, porém, quando eu era mais novo, eu tinha muita inocência ainda, e respondi com pressa para ir embora...

— Ele não me forçou nada, roubei porque quis, mas agora estou muito arrependido, me desculpa pelos danos que causei.

O homem se abaixou colocou uma de suas mãos em meu ombro.

— Sei que está mentindo, porém, se não quer me contar a verdade, irei entender, mas se precisar estou sempre aqui.

Agradeci, saí da loja e comecei a andar até em casa, lembrando de tudo o que tinha ocorrido... "

"Primeiro meu pai me força roubar o relógio desse homem, que nem conheço, agora que ele deveria assumir, finge que não sabia de nada, mas isso não vai ficar assim".

Cheguei em casa, e estava um silêncio amedrontador, meu pai estava de pé na escada segurando um laço de couro, ele começou a descer...

— Você não deveria ter meu sobrenome, você é fraco, e por cima me faz passar vergonha.

Aquele dia ele me bateu tanto, que cheguei a ficar de cama sangrando muito, e meu ódio por ele começou a crescer mais e mais. Quando fui crescendo comecei a roubar coisas mais valiosas, mas se era pego, meu pai me dava uma surra como lição, e isso alimentava cada vez mais minha sede por vingança..

.....................

Dias atuais:

Olhei para Susrro, confesso que estava abatido.

— Serei o maior rei que já existiu, nunca vai existir outro império maior que o meu, o único maior que eu, é apenas Kurun, a quem sirvo com benevolência, ele me prometeu que se o servisse eu seria o maior rei de todos os tempos, mas primeiro tenho que me livrar de Ergus que não considero mais com pai, mas como inimigo.Acho que ele tentou me confortar.

— E eu sirvo a você, meu rei, farei tudo conforme desejar.

Dei um sorriso maléfico.

— Quero que você explore um planeta chamado Anrás, quero que o deixe perfeito para mim, deixe o povo de lá vulnerável para quando eu chegar, não resistam as minhas ordens, te darei o poder de controlar mentes, de acessar os maiores medos dos seres vivos, darei o poder sobre a memória, você poderá fazer qualquer ser esquecer de tudo e de todos que conhecem, você não terá forma física por isso ainda só poderá viajar sobre as sombras, até que eu tenha pisado nesse planeta, onde poderá viajar para qualquer canto, pois a escuridão entrará comigo. Com você também estará G' ikw, ele vai ter o poder sobre a floresta morta, onde pisar tudo, morrerá, a luz não passará, tudo se transformará em cinzas e sangue, e assim você poderá viajar por ela.

Assim criei um portal, Susrro e G'ikw atravessaram, e antes de fechar gargalhei.

— É hora do mal tomar seu domínio!

Fechei o portal, e me dirigi até o Reino de meu pai.

" A vingança nos faz ficar cegos, e endurecidos de coração, e acabamos por fazer coisas horríveis que as vezes nos trazem arrependimentos amargos".

" Não deixe a vingança e o ódio entrarem em seu coração, perdoe, isso não é questão de merecimento ou não, isso é questão de sua saúde metal, e paz de espírito".

Nurion: O guerreiro da estrela D'alvaOnde histórias criam vida. Descubra agora