Capítulo 4: A grande serpente: A profecia

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Estava ajudando Bruno, a trazer lenha para o forno, quando vi uma serpente enrolada no meio das madeiras, tentei avisar ele.

— Cuidado uma cobra!

Mas já era tarde, ele foi se afastar, a cobra o picou, ele caiu no chão devido à dor, olhei para onde estava ela, para a matar, mas ela escapou, chamei Marta, que ao escutar veio depressa, ao ver a situação se assustou.

— O que aconteceu?

Pela primeira vez eu não sabia o que fazer.

— Bruno foi picado por uma cobra!

Marta disse para o levar para dentro, coloquei ele na cama, vi que ela procurava algo, mas não encontrava, ela olhou-me preocupada.

— O chá de Menxia acabou.

Bruno começou a gritar de dor, eu não sabia o que fazer nessa situação, tentava o acalmar. Agora depende de mim a vida dele.

— Onde você achou Menxia?

Ele me olhou confusa.

— Perto da floresta morta. Por quê?

"Eu vou ir buscar".

— Fique aqui com ele, vou ir buscar mais Menxia para você fazer chá, só me diga onde fica e irei!

Ela olhava Bruno com tristeza, soltou sua mão e me olhou.

— Venha comigo!

A segui, ela abriu a porta que dava acesso à saída da casa, a acompanhei, e ela apontou com o dedo.

— Está vendo uma floresta em frente?

"Floresta esquisita".

— Estou!

Ela me abraçou.

— Tenha cuidado

Terminado o abraço, comecei ir em direção a floresta, olhei para ela.

— Fique tratando dele, eu já volto.

Ela entrou, fechei a porta, depois disso comecei a caminhar, porém em todo o lado começou a aparecer areia, várias serpentes começaram a sair da areia,  todas se aproximaram de mim, estavam com olhos fixos em mim, percebi algo gigantesco se movimentando de baixo da areia, de repente uma enorme serpente saiu, ela ficou me olhando.

— Finalmente, prazer em te conhecer pes-s-soalmente rapaz- s-s

Parecia que ela me conhecia.

— Te conheço?

Ela se aproximou de mim.

— É me-s-smo me des-s-sculpe, s-s-sou S-S-Sansen, não irei te machucar, apenas-s-s preciso que venha comigo.

"Quem ele pensa que é?".

— Como assim nem te conheço, não irei!

Os olhos deles estavam fixos em mim... Não sei o que ele estava fazendo comigo.

— Não quero ter que te machucar, como pode ver, você está cercado, s-s-somos muitas enquanto você é um s-só!

"Eu... Eu me sinto estranho".

— Você já tem a minha resposta!

Nunca vi uma cobra sorrir.

 — Como quis-s-ser!

Quando eu percebi, ela tinha me enrolado,

"Agora entendi o porque ela ficava olhando para mim... É como se ela tivesse me colocasse em um feitiço". Tentava me soltar a qualquer custo.

Nurion: O guerreiro da estrela D'alvaOnde histórias criam vida. Descubra agora