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𝒮eo-jun estava preocupado. Fazia alguns dias que Nabi estava distante.
Ela sempre foi meio distraída, mas sempre estava ligada a sua volta e sorrindo.
Ele não sabia o que estava acontecendo, mas iria descobrir.
Estava indo até a empresa quando encontrou Joo-kyung. Ela estava arrumada e parecia feliz, iria sair com o So-ho.
- Han Seo-jun! Quanto tempo. - ela disse.
- Ah, oi Joo-kyung. Eu... tenho trabalhado muito.
- Imagino. Vai a onde?
- Ver a Nabi. - ele sorriu sem perceber.
- Vocês estão bem próximos. Estão namorando?
Seo-jun engasgou com o café que tomava.
- Você está bem? - ela se preocupou.
- Sim, sim... Eu... tenho que ir. Até mais. - o mesmo correu em direção da casa de Nabi.
Quando se acalmou, percebeu que não sentiu o conhecido aperto no peito que sentia ao ver Joo-kyung.
Foi diferente. Ele sentiu apenas... alívio.
O que não durou muito. Seu coração acelerou ao ver Nabi atender a porta.
Ela estava diferente. Suas roupas eram despojadas e manchadas, parte de seu cabelo estava preso e em seu rosto havia resquícios de tinta rosa e amarela. Ele se perguntou o que ela estava pintando.
- Ah, oi Seo-jun. O que faz aqui?
- Vim ver como você está.
- Quer entrar? Vem. - ela pegou o pulso do mesmo e o puxou para dentro de casa.
A casa dela era bem pequena e organizada.
Nas paredes haviam fotos de paisagens e algumas telas. No sofá ele pôde ver um gato preto e branco que dormia tranquilamente.
- Que fofo. - ele sorriu e se aproximou.
- Cuidado. A Misty não gosta de pessoas... - antes mesmo que ela terminasse a frase a gatinha ronronava e se esfregando no rapaz.
- Os animais me amam. - Seo-jun se gabou.
- Shiuu. - ela se sentou no sofá com ele. - O que veio fazer?
- Achei que estava doente. Você não pega ônibus comigo há uma semana. E parece cabisbaixa.
- Eu só... estou cansada. Ando trabalhando muito. - ele sabia que não era isso. Tinha algo que Nabi não queria contar.
- Sabe que pode conversar comigo, né? Somos amigos.
E de repente na frente de Nabi estava Se-yeon, sorrindo para ela e escutando tudo que a abalava.
Amigo.
Seu transe foi interrompido por seu celular tocando. Ótimo. Pelo menos Seo-jun não percebeu que ela estava corada.
Ela atendeu o telefone e depois de trinta segundos seu rosto se empalideceu em horror e sua mão foi a boca.
- Sua avó não resistiu.
Ela era a única pessoa que Nabi tinha. Apenas ela a consolou na morte de Se-yeon e a criou com amor. E agora ela se foi.
Suas pernas falharam e ela só não caiu porque Han Seo-jun estava ali. Por algumas horas ela se esqueceu de quem era e retirou sua armadura.
Ele a abraçou e não falou nada até que ela se acalmasse, apenas acariciou seus cabelos e permitiu que ela chorasse.
Por algumas horas, só existiam eles.
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Gente, foi isso! Capítulo curtinho, mas espero que gostem. Just one chance está acabando...
