Dragão vermelho. JJK+PJM

Prólogo.

No seu 21° aniversário, Jeon Jungkook, o 6° filho do imperador Jeon Kwan assume o trono.

O príncipe herdeiro Jing Ke também conhecido como o príncipe covarde, fugiu no dia de sua coroação, causando uma batalha sangrenta entre as  grandes famílias do império, pelo trono.

Com os outros príncipes no campo de batalha, a Viúva imperial decide que o alfa Jungkook, seja o novo imperador.

No dia seguinte à sua coroação Jeon, já é informado de que irá se casar com o único, filho ômega do general Xiang- Yi,  um aliado das terras chinesas, e o mais forte general da casta, Dragão vermelho.

ㅡ Os que descendem dos dragões vermelhos, tem a batalha em suas mãos, o sangue que escorre por suas espadas santifica e glorifica a terra que pisam, são forjados nas batalhas, são nascidos para vencer!

      Logo após a cerimônia de casamento.

ㅡ Majestade pode levantar o véu. A criada beta, diz ao ver que êxito em chegar perto do meu esposo.

Alguém cujo qual eu nunca vi o rosto mas sinto que já o trai, como posso amarrar alguém através de uma marca, se nem o amo?

Ontem a noite me deitei com Ling Ling, fiz sexo com alguém um dia antes de me casar, um maldito hipócrita que desconta em sexo e bebidas as frustrações, talvez seja por isso que me colocaram ao trono, sou alfa tal qual meu pai é.

Levanto o véu vermelho que cobre o rosto de meu esposo, de forma lenta, por fim  fecho os olhos enquanto o faço, e quando os abro novamente tenho uma surpresa.

Sua pele é branca tão branca quanto a primeira neve, seus lábios tingidos de um vermelho vívido como o sangue, seus cabelos brancos, contrastam com todo o resto, ele abre um sorriso ao ver meu rosto e posso sentir o meu peito formigar ao vê-lo feliz dessa maneira, e seu aroma incendeia tudo que há em mim, é floral e frutal, marcante e intenso, é a junção da beleza com a submissão a fragrâncias.

Mas logo a criada beta, me tira de meu transe, e precisamos dar andamento, à consumação do casamento.

Somos separados,  para que as criadas a aprontem para a noite de núpcias, e pela primeira vez não dormirei com um ômega, sob efeito de álcool.

Entro nos aposentos reais e  vejo através da cortina vermelha a sombra dele, com o vislumbre de sua silhueta entendo que está nu.

Puxo a cortina e confirmo minha suspeita que ele está nu, com seus longos cabelos soltos, lhe caindo pela pele pálida, com ornamentos  por seu cabelo.

Assim que nossos olhares se encontram, eu vejo o flamejante vermelho em sua íris, a força do sangue que corre em suas veias, me desafiando não só como homem e imperador, mas como alfa.

O desejo me consome, e o casamento feito apenas para salvar a terra abaixo de meus pés, agora me parece um jogo.

Um jogo dramático mas prazeroso.