Dragão vermelho. JJK+PJM

Capítulo 11.

ATENÇÃO A OBRA É FICTÍCIA.

O imperador foi tomado por ódio, dava razão ao seu esposo, havia sido envenenado, depois deu à luz, precisou de repouso absoluto, e quando desperta precisa aguentar provocações de uma consorte recém-chegada.

Com fúria caminhou até o palácio de Mei, e assim que adentrou a ômega se levantou sorrindo.

ㅡ Majesta...ㅡ Não deixou que terminasse de falar, segurando suas bochechas com pouca força, apenas para que se calasse.

ㅡ Não abra essa boca venenosa, escute por que será a primeira e única vez, você ofendeu meu ômega, o ômega imperador, aquele que deu à luz a meus filhotes, portanto acabou ofendendo diretamente a mim, você irá retirar o que lhe disse, vai esclarecer publicamente a todas as cortesãs que nunca estive em sua cama, irá lidar com essa humilhação e te direi o porquê!ㅡ- Precisou respirar fundo.ㅡ Porque se não o fizer, eu mesmo darei fim à sua língua!

Soltou as bochechas da cortesã, saindo do local, a passos firmes.

Seu coração ansiava por ver Jimin, esperou por dias e dias o despertar de seu ômega, sofreu por cada hora em que não podia tê-lo, se preocupou, teve medo, tanto medo quanto nunca.

Adentrou os aposentos de Jimin, e o viu alimentando seus pequenos, assim que os olhos se cruzaram, o ômega virou a face, ainda estava magoado.

 ㅡ Acabo de retornar do palácio de Mei.ㅡ O alfa começa.

ㅡ E, por que não ficou por lá? ㅡ Respondeu o ômega ainda mais nervoso.

 ㅡ Dei-lhe um último aviso, e amanhã ela irá se retratar publicamente, não irei mais ao seu palácio, na verdade, o tornarei frio, assim ela poderá repensar sobre o que diz.

Jimin não pode evitar abrir os lábios em um 'o', surpreso, um consorte com um palácio frio, era mais infeliz que uma consorte sem filhos, tão humilhante quanto.

 ㅡ Fez isso para que eu o perdoasse? ㅡ Jimin quebra o silêncio, se levantando e levando seu filhote, agora adormecido, ao pequeno berço, junto aos irmãos.

 ㅡ Não apenas por isso, acredita que eu iria ouvir que lhe ofenderam, e não tomaria nenhuma atitude?ㅡ Jungkook se aproxima virando o ômega para poder lhe olhar.

 ㅡ Desculpe-me... Acredito que exagerei, e veja... ㅡ Jimin é calado por um beijo apaixonado, um beijo repleto de saudade.

A falta de fôlego faz com que ambos se separem, encostando suas testas.

 ㅡTive medo, por todos esses dias, tive medo, bebia para que o amargor de minha alma fosse acalentado, mas nunca funcionou, queria ter sido eu a te ver quando despertou, queria ter estado ao seu lado.ㅡ Confessou o alfa.

Jimin segurou a face de seu esposo com ambas as mãos, sorrindo em alívio pela declaração repentina.

 ㅡ Também tive medo, quando descobri sobre o veneno, temi perder nossos filhos, mas havia tanta coisa envolta, não podia causar um escândalo, não quando estamos tão perto do fim da guerra, não quando tudo estava se encaminhando, mas quando retorno e tenho que enfrentar alguém me dizendo que meu marido, meu alfa estava em sua cama, de tal maneira tão desrespeitosa... Eu perdi a cabeça, principalmente por minha família. ㅡ Jimin tem um tom de voz calmo, mas ainda assim magoado.

 ㅡ Sinto muito por ela ferir-lhe, meu amor, prometo que isso não irá ocorrer, prometo. ㅡ Selou a promessa com mais um beijo, porém esse tinha toques de luxúria, ele experimentava o gosto de seu ômega, matando a saudade que tinha, matando o anseio que apenas o amor lhe causava.

 ㅡ Vamos para a nossa cama. ㅡ Jimin pediu de forma tão doce, que não havia como negar.

E assim, guiado para a cama, o alfa apenas absorvia de Jimin.

O ômega fechou as cortinas, e deixou um aceno cúmplice com sua criada, que sabia o que iria ocorrer, por isso saiu com os pequenos filhotes dali.

 ㅡ Posso lhe despir, meu imperador? ㅡ Pediu, se virando para Jungkook, que sorriu ladino e assentiu.

Assim Jimin desfez os nós da roupa pesada, derrubando tecido a tecido, expondo a pele com marcas de guerras e batalhas, e fez questão de beijar cada ferida, como se assim pudesse curá-lo de vez, assim peça a peça deixou o imperador nu a sua frente.

 ㅡ Minha vez! ㅡ Disse o alfa, abrindo as roupas de seu esposo, e assim como ele, se deliciando com a pele branca e macia, chupava e mordia, deixando um caminho mapeado.

 ㅡ Estou escorrendo ㅡ Jimin disse, sentindo o rubor quente em suas bochechas, seu leite pingava.

O alfa riu, abocanhou um dos mamilos sugando até o ter quase secado, logo foi para o outro, fazendo o mesmo processo, enfiava os longos dedos no interior do ômega, que gemia alto, sem a mínima vontade de esconder o prazer que sentia.

 ㅡ Sabe, minha lua, dizem que os alfas no inverno sugam de seus ômegas, para ter mais força, mas isso é mal visto para o imperador... Porém, pouco me importa, o que seria de um alfa sem seu ômega, o que seria de mim, sem você, meu amor?

A resposta veio em um gemido necessitado.

Logo os dedos de Jeon lhe tocavam nos lugares mais sensíveis, fazendo o ômega suspirar, gemer, e quase gritar, estava se contendo, mas quando seu alfa sentiu isso, tirou os dedos de si, levando seu membro duro para o interior quente e necessitado.

E Jimin gritou, gritou o nome do imperador, suspirando logo após.

A sua garganta ardia, mas não teve tempo de se recuperar, logo estava gemendo, enquanto o alfa lhe fazia subir e descer em seu falo.

 ㅡ Tua cara está obscena, Jimin, parece estar no cio novamente, tão encharcada e necessitada está essa tua bunda, acredito ter encontrado o paraíso, na minha boca teu leite escorrendo, no meu pau tua bunda me encharcando.ㅡ A voz rouca do alfa, falando coisas tão sujas, fez com que Jimin gozasse, com força, sujando ambos.

O imperador sorriu, voltou a beijar os lábios carnudos, enquanto ainda se enfiava no ômega, com afinco, com desejo, com amor.

Quando, por fim, gozou, inundando o interior quente, Jimin não pode evitar vir junto, ficando exausto sob os lençóis da cama.

ㅡ Eu te amo, ômega, nunca esqueça disso, sou teu, sou teu, minha lua! ㅡ Disse Jeon, beijando todo o rosto suado de seu esposo.

Jimin juntou suas forças para enfim responder.

 ㅡ Eu lhe amo... Sou teu também.

Naquela noite, entenderam que nem apenas de rosas se vive o amor, há também seus espinhos, porém a beleza e a vivacidade do que é real sempre vão superar a maldade.