Mascarado
Já faz tanto tempo que estamos aqui que as esperanças de sair, já morreram há muito tempo. No começo anotávamos os dias para sabermos por quanto tempo íamos ficar por aqui, mas com o passar dele não nos importávamos mais, não sabíamos o que estávamos sentindo, não sabíamos o que estávamos fazendo, não sabíamos quem era nós. Antes de tudo acontecer éramos inseparáveis no nível que se mexesse com um mexeria com todos, entretanto depois que paramos aqui tudo mudou drasticamente e talvez as coisas nunca voltem ao normal. E é com essa incerteza e insegurança que volto a realidade – diante desse breu noturno ela tenta lutar pela própria vida, me deferindo vários chutes na barriga, entretanto sou mais forte e mais rápido. Ela se debate contra o chão enquanto puxo o seu cabelo macio e sedoso e a levo para longe de onde estávamos. Aproveitado o meu tempo de descuido, ela consegue escapar e usando as poucas forças que ainda lhe restam. Corre, corre, como se conseguisse ir para muito longe, corre, como se eu não fosse alcançá-la,
Corre na esperança de livramento e liberdade.
Como previsto ela não consegue ir para muito longe. Ela cai no chão se contorcendo de dor, a pego de novo, mas ela não desiste – tenta lutar pela própria vida, mas uma vez suas tentativas são em vão. Se tem uma coisa que eu adorava nela é a persistência, mas agora odeio.
Odeio com todas as minhas forças.
Ela grita,
Grita tão alto que posso escutar meus tímpanos explodindo, ajoelhada no chão, me pede por favor, me pede misericórdia, me pede compaixão, mas nessa altura a única coisa que tenho é sede de vingança e nada do que ela falar ou fizer me fará mudar de ideia. Novamente no chão se arrastando para ir para bem longe de mim, num movimento rápido, piso na sua panturrilha direita, piso com tanta força que posso ouvir seus ossos se quebrarem, mas ela não desiste, me fazendo assim criar mais raiva. Numa outra ação rápida, piso na sua outra panturrilha, a vejo se arrastando pelo caminho de areia, formando uma trilha de sangue escarlate, ficando cada vez mais longe, deixando a mostra cada movimento e me fazendo achá-la sem fazer muito esforço. Dado a ela um pouco de esperança, vou até minha mochila, pego alguns cipós e uma faca, sigo a trilha do líquido vermelho me deparando com uma parte sem as marcações ou rastros de onde ela possa ter passado. Quase entrando em desespero escuto algo que parece ser gritos de socorro e sem pensar duas vezes os sigo e me dou de cara com ela quase conseguindo pedir ajuda. Corro na sua direção e coloco sua cabeça dentro da minha mochila, fecho o zíper e a coloco em cima do meu ombro. A levando para um lugar afastado para não levantar qualquer tipo de suspeita, a coloco sentada debaixo da árvore, prendendo sua cintura contra o tronco e tiro a mochila revelando assim o seu rosto assustado. Novamente ela clama por misericórdia e piedade.
Isso pode ser estranho, mas vê-la clamando por tudo que é mais sagrado se tornou o meu mais novo divertimento.
Com as memórias passando pela minha cabeça sem dar uma pausa, a raiva começa a ferver no meu corpo. Me aproximo dela com a faca na minha mão direita, passo ela na curvatura dos seus seios, os apalpando logo em seguida. Me levanto e olhando no fundo dos seus olhos, passo a faca na sua boca deixando um pequeno rasgo nos dois lados. Nos seus braços começo a brincar de forca e jogo da velha. Depois de bastante tempo brincando de desenhar em seu corpo, passo a minha intimidade contra a sua e finalizo decepando sua cabeça.
O que vocês esperam dos próximos capítulos?
Esse é o meu primeiro livro, espero que estejam gostando🥰
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Perdidos na ilha
HorreurCansados da vida monótona, quatro amigos decidem viajar para aproveitar as férias da faculdade. Só que eles não esperavam que a tão sonhada férias iria trazer um grande problema, agora eles terão que escapar de um suposto serial killer que não desca...