Capítulo 8

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Depois da primeira reunião, chegaram a um acordo. Eles sabiam que se não se ajudassem iam acabar morrendo. Se passado a primeira noite naquela ilha, todos foram em busca de qualquer coisa para sobreviver.

Janaína:

Não acredito que aceitei vir nessa "aventura" tinha sido muito melhor ter ficado em casa sem fazer nada, pelo menos não tinha que passar por isso. Tinha que ser ideia daquele idiota do Flávio, parece que não tem cérebro. -reviro os olhos.

Quantos gravetos terei que pegar? O suficiente para acender a fogueira ou o tanto que conseguirei levar?

Pedro:

—Tenho certeza que de fome a gente não morre, olha o tanto de frutas que tem aqui, mas pera... pensando um pouco algumas delas podem ser venenosas, mais qual? - olho para os frutos na esperança de descobrir.

Narrador:

Todos estavam ficando mais unidos para conseguirem sair com vida e o mais rápido possível. Joana e Flávio estavam trabalhando juntos para conseguirem fazer uma lança para caçarem. A primeira coisa que fizeram foi atrás de um galho com cerca de dois metros de altura e com a ajuda de uma faca que Flávio tinha em sua mochila, foram cortando os outros galhos que estavam atrapalhando para assim terem um galho liso. Depois afiaram a ponta com a ajuda de uma pedra a lixaram.

- Por que você achou que uma faca era algo indispensável para a nossa viagem?

- Eu não achei, peguei na cozinha da lancha, sabia que seria útil. E acertei. - fala balançando os ombros de forma indiferente.

Dentre os dois, Joana era a única que sabia usar a lança, pois já tinha sido uma escoteira. Voltando para a parte que eles denominaram principal, assim que eles chegaram, sentaram em volta da fogueira para se aquecerem e desfrutarem algumas frutas que Pedro havia levado.

Perdidos na ilha Onde histórias criam vida. Descubra agora