capítulo 7

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EMILY ALVES

Uma semana se passaram e os meninos nem ficaram em casa, todos forma visitar sua família, e vinham aqui apenas pra ensaiar, eles iam pro estúdio e voltavam muito tarde, e eu passava a tarde toda na faculdade.

Visitei minha mãe e meu pai, fiquei lá alguns dias juntos deles, então nem vejo os meninos mais.

Os meninos foram chamados pra tocar em um comircio, Dinho me disse que o cara que está participando deram pra eles um desafio de fazer alguma coisa diferente pro encerramento de uma campanha política, e como eu imaginei, eles aceitaram.

Hoje, decidimos sair depois de uma semana sem ficar tanto juntos, arrumei meu quarto, me arrumei e descer pra esperar Dinho, já que ele demora mais que eu pra se arrumar.

Os meninos entraram pela porta, todos muito animados depois de ver a família.
— iai Mily. — samuel me dá um abraço, no qual eu retribuiu.

— iai Samu. — Os outros meninos apenas acenaram pra mim, fiz o mesmo.
Samuel é o mais carinhoso e apegado comigo, diferente de alguém deles.

— cadê o Dinho? Ainda não terminou? — Júlio pergunta idgnado.

— cheguei... — Dinho diz descendo as escadas como uma princesa, era só oque me faltava.

— que demora da porra é essa? — Sérgio questiona, colocando as mãos na cintura.

— estava ficando mais bonito do que já sou. Você não entenderia. – da de ombros, terminando de descer as escadas.

— até parece que não tem espelho em casa, fica aí mentindo. — Bento murmura, tirando uma com a cara do Dinho.

— cala a boca japonês, vou da um soco na sua cara. — Bento sorri da situação, e Dinho tenta ficar sério.

Partimos para a praça de alimentação que estava tendo perto de casa, a pé mesmo.
Então, do nada Dinho começa a cantar uma música.
—  amor da minha vida, daqui a eternidade... — ele grita do nada, dando um susto em todos que estavam andando quietos, e mudando o clima triste pra um feliz.

— nossos destinos foram traçados na maternidade. An, paixão cruel desenfreada te trago mil rosas roubadas...— Completo cantando na mesma intensidade, e dando pulinhos junto com Dinho, enquanto todos riam.

—  pra desculpas minhas mentiras, minhas mancadas... — Bento canta junto com nos, entrando um pouco no clima.
Porque ele quis cantar juntamente essa parte?

— exagerado, jogados aos teus pés, eu sou mesmo exagerado! — Samuel e dinho cantam juntos, enquanto Samuel faz gesto de se ajoelha pra mim, mas acaba levando um tapa na nuca, dado por Dinho como esperado.
Ele coloca a mão na cabeça, chamado Dinho de "filha da puta".

— eu nunca mais vou respirar, se você não me amar.. — Sérgio também canta, dando pequenos pulinhos conosco.

— posso até morrer de fome, se você não me amar.. — Júlio também canta, fazendo todos riem.

— e por você eu largo tudo, vou mendigar, roubar, matar... — Dinho pega na minha mão fazendo um pequeno teatro.

— até nas coisas mais banais, pra mim é tudo ou nunca mais... — canto olhando pro meu irmão, participando do teatro que todos estamos fazendo.

— exagerado, jogado aos teus pés eu sou mesmo exagerado... — cantamos todos juntos enquanto corríamos e pulavamos no meio da rua, com alguns olhares em nós.

Mas os olhares já não importava mais, e eu não tinha um pingo de vergonha disso, quando estou com os eles as pessoas somem, a dor some, a vergonha some, e oque sobra é a felicidade.

Sobre Você - Bento HinotoOnde histórias criam vida. Descubra agora