Narrativa Autora
Dois carros pararam na frente do motel.
Tratava-se de um motel comum, de beira de estrada, típico de um filme. Com dois andares, quartos pequenos e dois lances de escadas. A tintura branca e salmão estava gasta, um grande letreiro se mantinha fixo no estacionamento com uma seta enorme com luzes vermelhas que indicava o motel.
Nenhum dos três, com exceção de Freen gostara do lugar, Becky não contava a opinião por estar apagada no banco traseiro do carro de Rubi. Depois de uma discussão com a Irin sobre em que carro a Becky iria, a voz prepotente de Freen se fez presente.
- Em pensar que troquei o luxo do acampamento para um motel de beira de esquina... - Rubi se lastimou, olhando receosamente para o mesmo.
- Você não precisa ficar, Rubi. - Freen informou ao sair do carro. - Vou ver se tem quarto disponível antes de retirar a Rebecca do carro. - disse ao se virar rapidamente para olhar a amiga, então, seguiu em direção da recepção do motel.
Rubi ficou apenas observando a Freen ir. Então, olhou para o lado, o carro em que Luke e Irin estavam, eles pareciam conversar e pela expressão de ambos, os ânimos estavam exaltados. Ela torceu por vários minutos para que o clima continuasse até que uma ideia se passou pela sua cabeça. Mesmo que Irin e Luke estivessem aparentemente brigando, eles se acertariam e estariam sozinhos em um quarto de motel que significava apenas uma coisa: Sexo. E Rubi não queria que ambos transassem.
Engenhosamente, Rubi retirou o seu celular do bolso e procurou no Google o número telefônico da residência dos Hansen. Em seguida, discou o número. Esperou até que a empregada atendesse, mentiu sobre a sua identidade e prontamente a empregada se prontificou em chamar o Sr. Hansen.
Mais uns segundos...
- Alô ? - a voz grave de Otávio Hansen soou no outro lado da linha.
- Boa noite, Sr. Hansen, aqui é Stephanie King do laboratório Salve. Estou ligando para informar que os seus exames toxicológicos estão prontos e infelizmente, não tenho boas notícias. - Rubi forjou a voz, controlando o riso.
- O quê? - Otávio quase gritou no outro lado da linha. - Que exames?
- Perdão. Não estou falando com Luke Hansen? - perguntou, fingindo equívoco.
- Não. Aqui é Otávio Hansen, o pai do Luke. Mas, pode me dizer o resultado dos exames que repasso para o meu filho de pronto. - disse, sem rodeios.
- Bem, infelizmente, não posso informá-lo, vai contra o regulamento do laboratório, só podemos dar os resultados diretamente para o paciente. - Rubi disse com voz de pesar.
- Não quero saber se vai ou não contra o regulamento do laboratório. Sou o pai do Luke, e dou a minha palavra que nada vai acontecer contra você ou o laboratório se me informar o resultado dos exames. - falou com a voz ansiosa.
- Senhor... - Rubi tentou, mas foi cortada.
- Mocinha, se você não dizer o resultado dos exames agora irei fechar a espelunca em que trabalha, sou um homem muito poderoso e em um estralar de dedos, faço com que o laboratório se reduza em ruínas. - ameaçou furioso. - Agora me diga os resultados!
Rubi prendeu o riso, se divertindo horrores com a situação.
- Já que o senhor insiste... - Rubi fez uma voz entediada. - O resultado deu positivo para o uso de heroína e LSD...
O telefone foi desligado, e Rubi soltou uma imensa gargalhada. Conhecendo o Otávio Hansen, o Luke estava completamente ferrado. Ela saiu do carro, fechou a porta e encostou-se sobre a mesma, cruzou os braços e esperou pacientemente encarando sem disfarçar o carro ao lado.
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El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }
RomanceO que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixonada pela vida, em seu coração não existia nada, além de uma doce inocência. Vivia em um mundo cor de rosa, até que o seu caminho cruzou com...