𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝗲𝗲𝗻

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𝘀𝘁𝗼𝗿𝘆𝘁𝗲𝗹𝗹𝗲𝗿𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

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𝘀𝘁𝗼𝗿𝘆𝘁𝗲𝗹𝗹𝗲𝗿
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

Enquanto Chaeryeong conversa com alguns meninos no canto do bar, Lee vira o copo de plástico do lado de fora da festa, bebendo todo o líquido de uma só vez, logo tossindo com o ato rápido

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Enquanto Chaeryeong conversa com alguns meninos no canto do bar, Lee vira o copo de plástico do lado de fora da festa, bebendo todo o líquido de uma só vez, logo tossindo com o ato rápido.

As luzes coloridas atrapalham a visão de Felix, fazendo com que o mesmo quase tropece ao se aproximar mais de sua melhor amiga e as suas outras companhias.

── Já deu, eu vou pra casa. ── Felix diz alto por conta do volume alto da música.

Antes que Chae pudesse insistir para que o garoto ficasse ao menos só mais um pouquinho com ela, Felix curva o seu corpo para pegar a sua bolsa jogada em um sofá e saí novamente do local.

O barulho de adolescentes gritando do lado de dentro da casa e as luzes piscando para todos os lados irritam Felix de alguma forma, por mais que a mesma adore ir para festas com as suas amigas.

Ele abre a sua bolsa com a mão direita pegando o seu celular, enquanto a mão esquerda segura o seu cabelo claro e cheio para trás, de modo que as mechas não caíam em seu rosto.

Seu dedo desliza até o botão de impressão digital do celular, que não funciona, pelo fato do mesmo já ter descarregado minutos atrás.

O garoto té cogitou a possibilidade de chamar um Uber, mas já eram praticamente duas da manhã, a estrada estava vazia e o principal; acabara de lembrar que está impossibilitado de usar o seu celular.

── Merda.

E então Lee resolve ir andando até sua casa, já que já imaginava que Chaeryeong provavelmente não iria largar os garotos bonitos que acabara de conhecer só para levá-lo de volta para casa.

Ele olha mais uma vez para a casa cheia de gente;
pessoas se beijando pelos cantos e o barulho de multidão pesando em seu ouvido.

"Minha mãe vai me matar quando eu chegar em casa." Pensa Felix, enquanto anda pela rua iluminada pelo poste.

[...]

Um barulho de campainha soa assim que Lee chega exausto em casa, trancando a porta. O loiro revira os olhos e gira a maçaneta novamente, dando de cara com Hyunjin. Ele encarava Felix com o rosto bravo, ele franziu o cenho.

── O que foi?

Mas Hyunjin não falou nada, e ele já estava começando a ficar bravo.

── Você entra na minha casa do nada e não quer me falar o porquê? Diz logo, Hyunjin. O que foi?

── Eu te liguei mil vezes, Felix! ── ele levantou os braços para o alto e fechou os olhos. ── Mil vezes. E você não atendeu nenhuma.

── Meu celular descarregou. Me desculpa. ── ele balançou o pequeno aparelho prateado com a tela desligada.

Então Hwang parou por um segundo, encarando o objeto. Mas logo voltou a bater o pé pelo tapete da entrada.

── Você me assustou, Felix! Eu achei que você... sei lá...

Felix o encara, respirando fundo.

── Por que você se importa tanto com isso? Se eu estou bem, ou se eu não estou?

── Poderia ter acontecido alguma coisa séria! O que eu faria, Felix? O que eu faria se você não estivesse bem? ── ele se aproxima do garoto.

E então Felix percebeu que isso ia muito mais além do que o simples fato do seu celular estar descarregado enquanto Hyunjin ligava para ele.

Ele deu um suspiro, olhando fundo nos olhos dele.

── Eu não sei. ── ele disse, e a resposta valeu para ele e para o seu coração que batia acelerado.

Hyunjin solta uma risada de desgosto e assente. ── Tanto faz, Felix. Talvez eu que não devesse me importar tanto com você, já que você parece não dar a mínima para mim.

Ele revira os olhos assim que ele saí de sua casa. Naquele momento só Felix queria gritar de raiva. Ele havia entendido tudo errado.

 Ele havia entendido tudo errado

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001. E não é que a merda começou?

𝐕𝐀𝐋𝐄𝐍𝐓𝐈𝐍𝐄, 𝗁𝗒𝗎𝗇𝗅𝗂𝗑Onde histórias criam vida. Descubra agora