Oi gayssssss. Vocês vão me desculpar, eu comecei a escrever esse capítulo há 6 meses e só consegui terminar hoje. Acreditam?
Enfim, é um capítulo mais descontraído, não tão pertencente à história. Vou tentar voltar mais rápido, mas tá muito difícil porque eu tenho 5 provas de anatomia pela frente.
Não revisei porque tô morrendo de sono, amanhã talvez eu corrija algo.
Mas vamos ver no que dá, boa leitura pra vocês!
Querido diário.
Acredito que a semana não tenha sido das melhores.
Rosé não está muito feliz.
Estamos no aeroporto, esperando o motorista trazer meu carro.
Rosé anda de um lado para o outro, ainda brava mesmo depois de quase um dia.
Por onde devo começar?
Talvez daqui mesmo, do aeroporto. Mas na ida.
...
Meus sogros tinham comprado passagem pra classe econômica, mas eu nunca tinha viajado lá, e não seria agora que eu iria.
Comprei a minha e da Rosé na primeira classe, ia comprar para eles também, mas meu sogro alegou ter usado as milhas dele, e que não dava pra recuperar o dinheiro. Então não insisti mais, Roseanne me aconselhou a não comprar briga com os mais velhos pois eles só iam me irritar e no fim nada iria mudar.
Pra não ter que pagar estacionamento eles foram de táxi, Rosie diz que no Brasil tudo que você puder fazer pra não dar dinheiro para o capitalismo você devia, mas fiquei pensando... quando ela xinga os ricos de burgueses safados, será que eu estou na lista?
Bom, de qualquer forma, eu não ia deixar meu bebê no estacionamento do aeroporto pra ficar pegando poeira, então usei um dos motoristas do meu pai.
Roseanne veio comigo, mas novamente sua família não quis, eu deveria me preocupar? Será que eles não gostam de mim? Ou é só orgulho?
— O que você tanto pensa? — Rosie me pegou de surpresa. Nós já estávamos há um tempinho no avião.
— Eu?
— Uhum, quem mais seria?
— Não é nada, só alguns delírios.
— Tem certeza? — assenti. — Certo, a gente pode pedir comida agora? — ri da careta fofa que ela fez enquanto abraçava meu braço.
— A gente acabou de entrar no avião — impliquei.
— Mentira, estamos aqui há pelo menos trinta minutos — ri novamente.
— Certo certo, vamos pedir alguma coisa pra você então.
— Você não vai comer?
— Não estou com fome — ela cruzou os braços. — O que foi?
— Não quero comer sozinha.
— Oh meu deus — sorri, abraçando-a. — eu como com você então.
[...]
Depois do avião eu achei que íamos para um hotel de táxi.
Mas o carro mais capenga que eu já entrei na vida nos deixou em um lugar duvidoso.
O Palio cinza do tio da Rosé andava por um milagre divino, o teto era rasgado, os bancos desgastados, e tinha uma porta que não abria.
Nós viemos apertadas no minúsculo banco de trás, Roseanne no meu colo, ao nosso lado tinha Clarisse, a prima da Rosé, que tinha Gustavo, o primo da Rosé, no colo, e minha sogra estava encolhida no canto perto da porta. Na frente estavam a tia e o tio da Roseanne, Jorge e Ana.
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Não mais te amo tanto 📚Chaelisa☕
FanfictionCafés e livros não me apeteciam tanto quanto ela. Procurá-la se tornou cansativo, tão como esperar que ela volte trazendo ambos. Mal sabia ela que não precisava de livros e café, apenas bastava sua companhia. Ainda me pergunto quando foi que demos e...