XX

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Eu era a mulher mais sortuda do mundo.

Eu namoro Roseanne Park.

Tem noção do que é isso?

Pois é, eu tenho.

A ficha foi caindo aos poucos, mas só caiu mesmo quando eu acordei ao seu lado na manhã seguinte.

Acordei com seu carinho em meu rosto.

Ela dedilhava minha pele com delicadeza chegando a fazer uma leve casquinha.

Abri os olhos, com um sorriso por seu rosto ser a minha primeira visão do dia.

— Bom dia, amor.

Amor.

AMOR.

A

M

O

R

Essa simples palavra fez as borboletas no meu estômago se embebedarem, elas estavam loucas, em êxtase, chapadas.

Meu sorriso se alargou muito mais e eu me inclinei para frente enchendo seu rosto de beijos.

— Bom dia, amor — repeti o que ela falou, animadamente. — O que vamos fazer hoje?

— Hoje eu trabalho — respondeu com preguiça, se espreguiçando lentamente e se ajeitando para deitar com o rosto no meu pescoço. — Devo chegar só mais tarde.

Ah, um detalhe importante.

Roseanne estava dormindo na minha casa há uma semana. Hoje era o dia oito.

Eu havia deixado uma gaveta separada para ela, mas agora que nós namoramos eu penso em expandir meu closet.

— Você vai me deixar sozinha no nosso primeiro dia de namoro? — fiz o bico mais fofo que consegui, ganhando um selinho como resposta.

— Prometo te compensar hoje a noite — com suas mãos que seguravam meu rosto, ela me puxou novamente para um beijo e tentou se levantar, mas eu a impedi, a puxando de volta para mim. — Lisa-ya!

— Você é minha prisioneira! — a prendi com meus braços e pernas, fazendo cosquinha em seu pescoço com meu nariz, o que a fez gargalhar.

— Amor, eu preciso ir! — disse paciente, mas eu não a larguei.

— Por que você quer trabalhar? Você é bilionária agora — ela riu. — Eu falo sério. Vou te transferir agora cinco mil dólares, aí você fica?

— Amor... — ela respirou fundo e se virou para olhar pra mim. — Não quero o seu dinheiro — ela falava sério. — E é uma oportunidade para eu crescer no mercado, é a gravadora que eu te falei ontem, não posso faltar.

Suspirei e tirei minhas pernas do seu corpo, deixando-a livre para sair, mas com um bico enorme em meus lábios.

— Você pode ir comigo se quiser, mas tem que prometer ficar quietinha pra não me distrair — se inclinou para beijar meus lábios. — Pode ir me dar apoio moral — atacou meu pescoço, descendo seus beijos até minha clavícula e depois fungando meu pescoço, o que ela sabia que me causava arrepios. — Você vem?

Depositando um beijo forte na minha bochecha, ela se levantou e desfilou até o banheiro.

Eu sequei seu corpo escultural enquanto ela balançava os quadris até o banheiro da suíte e, quando ela parou no batente e me olhou, foi o suficiente para meu corpo desconfigurar.

Eu não respondia mais por mim, meu corpo apenas se levantou e correu para o banheiro para me juntar a ela.

...

Não mais te amo tanto                          📚Chaelisa☕Onde histórias criam vida. Descubra agora