Capítulo 9 - Confusa

353 64 13
                                    

O som alto da música e das vozes invadem meus ouvidos assim que piso na casa de Dior

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O som alto da música e das vozes invadem meus ouvidos assim que piso na casa de Dior.

Os olhares em minha direção são penetrantes e indiscretos. Eu estava ciente de que seria o centro das atenções nessa noite, mas mesmo assim não pude evitar de me sentir desconfortável. Esse tipo de atenção é bem diferente do que estar sob os holofotes; é mais íntimo e pessoal.

Walker tem sua mão entrelaçada a minha e uma feição aparentemente inabalável. Ele me induz a continuar caminhando.

Posso notar alguns rostos conhecidos no local, mas a maioria não possui qualquer vínculo comigo, o que me deixa mais intimidada.

Eu aceno com um sorriso para algumas pessoas, com meu fajuto namorado segurando minha mão com força. É a hora de fingir o que todo mundo espera que nós sejamos, mas que sabemos que não é nada disso.

Sinto a pressão subir quando vejo os olhares de inveja me fuzilando. Walker e eu continuamos andando pelo evento, vendo gente e conversando com pessoas, mas sempre mantendo a postura de casal.

Minha boca se curva em um verdadeiro sorriso quando vejo Dior se aproximar.

Ela está radiante. Usa uma saia branca com brilho e um top preto.

– Olha só. – Ela ri. – Meu casal favorito chegou.

– Você quis dizer o seu casal falso favorito – digo.

– Vocês têm certeza que são um casal de mentira? – Levanta uma sobrancelha. – Não é o que está parecendo.

Dior sorri, olhando para Walker e eu como se estivéssemos realmente namorando.

O Walker sorri para ela, mas seu corpo parece estranhamente tenso. Seu olhar está em um ponto específico da sala lotada de gente. Ele, de repente, não parece se sentir bem aqui, isso é óbvio para mim, e espero que Dior não note.

– Certeza absoluta. Mas é bom que você ache isso, quer dizer que nosso plano está funcionando.

Olho de canto para o garoto, que continua tenso. Passo uma mão pelo seu antebraço e entrelaço a outra mão na dele.

Ele parece aliviado quando toco nele, como se estivesse dizendo que tudo estava bem. A mão dele é quente e parece que seu corpo relaxa um pouco, mas ele ainda parece nervoso.

A conversa continua sendo amigável e natural, mas eu não posso deixar de notar que o Walker não está olhando para ninguém. Ele parece estar procurando algo.

– Você sabe onde estão garotos, Dior? – ele pergunta.

– Acho que na cozinha – responde. – Vão lá dar um oi.

Dou um sorriso para ela.

– Te vejo depois.

Walker se vira e eu o acompanho.

OUR DESTINY • WALKER SCOBELLOnde histórias criam vida. Descubra agora