Contrato de amor ( Em Revisão Ortográfica)

capítulo 12

- Estamos retirando os feridos ainda senhor .

Disseram quando eu me aproximava da equipe de resgate.

- Sophia Miller , eu não sei se ela está realmente ferida.

- Ali , daquele lado estão as pessoas que estão recebendo atendimento básico .

O socorrista apontou e eu segui pra direção, ignorando os alertas de Nate sobre os repórteres.

- Sophia! Eu a vi sentada em uma maca.

Não houve resposta mas eu segui pra lá .

- você a conhece?

O enfermeiro perguntou.

- Sim, ela está ferida?

Perguntei.

- Fisicamente não mas ela está em choque; Quando a equipe entrou na sala ela estava segurando o corpo da amiga que havia sido alvejada . Ela precisa ir pra o hospital mas a orientação que recebemos foi que devemos dar prioridade aos fisicamente graves .

- Eu posso tirá-la daqui ?

Perguntei olhando seu estado, ela parecia congelada no tempo.

- Vou checar com o médico responsável.

Ele se retirou e eu me aproximei .

Sophia me olhava mas era como se ela não estivesse ali .

- Voltei, essa é a documentação que você deve entregar no hospital, qualquer dúvida o médico deve ligar pra esse número no verso.

- Ok, nós vamos agora .

Nate me ajudou com os pertences e eu a carreguei pra o carro , corremos pra o hospital mais próximo que eu conhecia e assim que demos entrada desapareceram com ela .

- Quem é essa Darius .

Nate perguntou enquanto sentava ao meu lado.

- Minha namorada .

- Namorada? Mas você só tinha me falado sobre algo com seu pai ...

- É ela .

Ele não continuou seu questionamento, passamos cerca de uma hora sentados esperando respostas até que um médico apareceu.

- vocês estão com Sophia Miller?

- Sim.

Respondi.

- Ela está no quarto , fizemos todos os exames ; A paciente está em choque , demos tranquilizante mas só podemos mantê-la no hospital por 24 horas, o tratamento posterior tem que ser feito com terapia . Vou pedir a enfermeira responsável que entregue o número do psiquiatra que vocês devem entrar em contato.

- Posso vê-la?

Perguntei.

- Sim.

Ele disse indicando o quarto .

Sophia estava deitada imóvel e pálida em um sono profundo quando sentei ao seu lado na cama .

- George , providencie roupas novas pra ela peça ajuda a Mag pra isso.

Nate voltou pra resolver as coisas que havíamos deixado em aberto durante a tarde e eu permaneci ali ao lado dela.

A noite foi completamente mente insone e junto com o sol Sophia abriu os olhos .

- Darius...

Ela disse com a voz embargada.

- Está tudo bem agora.

- Eu queria que tudo tivesse sido um sonho.

Ela disse fechando os olhos.

Sophia não falou muito , tomou banho trocou as roupas e foi um caminho silencioso até em casa .

Quando chegamos ela foi direto pra o quarto e deitou, se recusou a falar ou comer . A primeira parte do dia estava me fazendo ficar completamente impotente .

- Senhor , tem um homem aqui.

George se aproximou enquanto eu estava na cozinha .

- quem ?

- Nós já o vimos antes.

Pela deixa eu já deveria saber de quem se tratava.

- O que você quer?

Disse atendendo.

- Quero ver Sophia.

-Ela não está recebendo visitas.

- Eu vi quando vocês chegaram.

- isso não te dá o direito de vir aqui.

-Pelo menos entregue isso a ela, é sopa de mariscos Sophia gosta de comer quando não se sente bem.

Peguei o conteúdo na mão dele sem oferecer nenhuma resposta e ele deu meia volta.

Precisava tentar fazer ela comer e nesse caso a ajuda dele era bem vinda , tomei a primeira colher pra garantir que não havia nada de errado e parecia realmente muito bom .

- Sophia , tente comer isso...

Disse enquanto abria a porta .

- isso é caldo de mariscos ?

- sim .

- o cheiro parece bom.

Ela disse pegando a bandeija .

Sophia comeu até a última colher e aquilo me fez perceber que talvez eu ainda não soubesse muito bem como cuidar dela .

- Darius...

Ela chamou meu nome enquanto pegava a bandeija em sua mão.

- O que foi?

- Por favor não me intérprete mal mas eu preciso muito ficar sozinha .

- Você acha que  eu sou maluco depois de tudo que aconteceu?

- É o que eu preciso agora, eu estou com raiva , frustrada e eu não quero falar com ninguém.

Eu queria rebater, e falar o que eu estava pensando mas talvez tudo que ela precisasse seria realmente de espaço, afinal eu não a conhecia tanto assim.