capitulo 14. Bad e jogos?

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Olá pessoas maravilhosas!
Vim trazer um capítulo especial para vocês hoje. Então, bora ler?

⚜️🐰⚜️

Jeon Jungkook

A uns dias atrás, Hyunwoo e Taehyung vieram passar uma dias conosco e ao contrario daqueles dois, acredito que isso tenha afastado Jimin e eu. Não saímos mais juntos, não nos vemos no jantar já que ele voltou a trabalhar e quando vamos dormir ele está sempre cansado. E quando fazemos alguma coisa, jimin sempre goza na frente e já vai para o lado cansado e antes que eu comente qualquer coisa, ele finge estar dormindo. Como acabou de fazer. Eu não sei se isso é minha culpa, se eu fiz algo que não deveria ou se ele só está realmente cansado.

Suspiro, me levantando da cama e indo para o banheiro. Jimin às vezes parece esquecer que eu deixei minha vida para ficar com ele nos últimos dias. Antes ele ainda me dava pelo menos um beijo e dizia que me amava. Depois decaiu para um beijo e agora ele só se vira para o lado e me ignora. Ligo o chuveiro deixando a água fria cair por meu corpo quente na esperança que aquilo fizesse minha ereção se desmanchar.

Nos últimos meses, Jimin sai de casa para o trabalho meio estressado e quando volta esta corado e tem um sorriso no rosto. Mais sempre que eu o toco, ele se afasta e depois inventa uma desculpa qualquer. Se eu não sou mais o suficiente para ele não é mais fácil ele dizer na minha cara? Ficar me evitando sem nem dizer o que eu fiz de errado e crueldade. Começo a ensaboar meu corpo me sentindo um verdadeiro lixo. Eu deveria ter feito algo muito ruim para ele me tratar assim.

Suspiro.. O que eu estou fazendo? Jimin faria o mesmo que minha irmã fez? Depois de tudo que passamos? Das noites que dormimos juntos, das vezes que fizemos amor ou dos nossos beijos. Os sorrisos, nada disso importava? Só um uma atenção diferente ou um olhar sem pudor poderia levar tudo aquilo que eu demorei muito tempo para conseguir...

Depois de repetir o ato de me ensaboar e enxaguar por algumas vezes até ter certeza de que estava limpo – já que por algum motivo me sentia sujo – desligo o chuveiro e pego uma toalha secando meu rosto nela. Eu estava me sentindo estranho, Jimin estava agindo como um verdadeiro narcisista comigo. Todos podiam tocar lhe, abraçar lhe ou até beijar lhe o rosto. Mais eu se quiser poderia tocar lhe a mão.

Eu não sei o que aconteceu com o amor que um dia ele disse que sentiu por mim. Mais se ele não existe mais, eu prefiro me afastar antes que eu me machuque ainda mais. Talvez Jimin tenha achado alguém que esta lhe fazendo bem de uma forma a qual eu não possa fazer. E se esse é o caso, eu só posso desejar sua felicidade e ir atrás da minha também. Mesmo sabendo que sem ele comigo isso não seria possível.

Saio do banheiro enrolado em uma toalha e caminho até meu antigo quarto onde me tranco. Me coração estava machucado mais eu posso lidar com isso, feridas se curam, cicatrizes desaparecem e amores são esquecidos. Vou até meu guarda roupas e pego uma calça e uma camisa social igualmente escuras e me visto. Pego meu telefone e disco um número que já fazia muito tempo que eu não ligava.

— Mesmo bar em dez minutos. Não se atrase — digo assim que ele atendeu a ligação após uma confirmação eu desligo o telefone pegando minhas chaves e saio imediatamente de casa. Se park Jimin quer me ignorar porque tem outro, vou fazer ele se arrepender de algum dia ter cogitado a ideia de se entregar a outro. E quando eu descobrir quem é, ele vai implorar pela própria morte!

[...]

— você está atrasado — digo levando a bebida forte aos lábios e virando o líquido que desceu queimando minha garganta.

— Moro no centro da cidade o que esperava? — o moreno se sentou ao meu lado — deixa eu advinhar, cansou de brincar de casinha — ele me observou por uns segundos — Não, princesa do seu palácio de cristal não é tão meiga e fofa quanto pensava não é mesmo? Traições são coisas realmente difíceis de lidar não é? Principalmente para você.

Suspiro deixando o copo vazio sobre a mesa ao qual o barman tratou de servir me outra dose se wisky. Era patético para em um bar altas horas da noite por se sentir um lixo porque alguém fez o favor de lhe por um belo par de chifres em sua cabeça. Simplesmente patético! É demais até para mim. Principalmente para mim...

— vendo seu estado, não sei se fico com pena ou se esbofeteio — ele revirou os olhos e pediu uma dose da mesma bebida que eu — a última vez que me pediu um trabalho você estava do mesmo jeito, confesso que é bom ver esses olhos brilhantes de ódio outra vez.

— Vai se ferrar idiota — solto mais uma vez virando a bebida quente que aos poucos retirava a raiva que eu tinha presa na garganta — Quero que você encontre esse idiota que tomou o que é meu. Não me importo com quantos ossos do corpo dele você quebre, desde de que ele esteja vivo.

O sorriso acompanhado de belas covinhas iluminou o rosto daquele homem ao meu lado. Seus cabelos compridos cairam sobre os ombros quando ele se apoiou no balcão de mármore frio. Ele delicadamente ajeitou os fios atrás de sua orelha.

— Tão jovem para me pedir algo assim. Sabe que me aposentei uns bons anos atrás e se não fosse você eu não teria saido da cama as três da manhã — ele suspirou tomando um gole da bebida — esta bem, amanhã no meu antigo apartamento as seis da tarde. Vão trazer seu amado e o provável amante até lá sem que saibam de vossa presença. Vou deixar meus homens a sua disposição então faça o que bem entender.

Ele terminou sua bebida e pousou o copo suavemente sobre a bancada. Geralmente a última coisa que eu faria seria pedir a ele para sequestrar alguém, mais ele me deve mais favores do que pode contar. Apesar de ter fugido para Busan, estive mais ligado a Seul do que todos imaginam.

— não se atrase senhor Kim, e diga ao seu marido que eu mandei lembranças — termino minha bebida sentindo a mão do mesmo pousar sobre meu ombro.

— eu não irei, espero que não se arrependa do que está a fazer Jungkook, lembre-se que esse caminho já tirou tudo de você uma vêz. Será que esta disposto a perder tudo outra vez? — ele me olhou antes de se retirar do local me deixando sozinho com meus pensamentos puritanos.

— não dá pra perder o que você não tem — suspiro empurrando o copo em direção ao barman que não tardou a enchê-lo.

— senhor Jeon? — o barman me encarou — Seu quarto esta pronto como você pediu. E também conseguimos o que o senhor pediu, apesar de ter sido meio repentino. Esta tudo lá em cima.

— obrigado — viro novamente a bebida e me levanto deixando cerca de uns vinte mil para o barman — não quero ser interrompido.

Pego a máscara que ele colou sobre a bancada, a colocando em seguida— como quiser senhor — o barman se curvou e eu sai de sua vista indo até as escadas e subindo para meu quarto, cujo a porta era completamente escura e tinha meu nome talhado na mesma.

Abro a porta vendo o quarto vermelho do mesmo jeito que eu havia deixado, e sobre os lençóis negros da cama, um rapaz jovem usando máscara branca. Ele era loiro e baixinho, tinha belas curvas e estava quase nu na cama.

— Pronto para se divertir? — digo sério trancando a porta e caminhando na direção dos chicotes. O rapaz não me respondeu como um bom submisso, só diria algo se eu ordenasse. Escolho um dos chicotes de couro de nove pontas e me viro na direção do mesmo — Vamos começar!

Nota:

Curtinho mais tem muita coisa pra acontecer ainda gente.

Continua??

Meu Cunhado Atrevido Onde histórias criam vida. Descubra agora