CAPÍTULO 35

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"Te amo, pero no te esperaré toda la vida, algún día estaré con alguien más.
Pasaré cerca de tí y te diré al oído: Te tardaste demasiado".

@escritos

05 DE JANEIRO DE 2016 - ALFONSO HERRERA

Um novo ano começava... quanto a Anahi, cada um seguiu seu rumo, nos distanciamos e com o tempo perdemos os detalhes que algum dia prometemos que não se acabariam. Agora já não importava os problemas que nos deixaram sem ar, a partida que não esqueceremos, as lágrimas que alguma vez derramamos.

É fato que não consigo esquecer o que fomos e o que devíamos ser, a história que não escrevemos por que afinal não funcionou, e aceitei, que esteja onde esteja e com quem esteja eu quero vê-la feliz. Claro que queria vê-la feliz sem mim, mas como ainda dói, agora que é assim.

Ela sempre será a pessoa que nunca quis perder, mas que ao final tive que soltar, por mim, por ela, para nosso próprio bem. A pior saudade continua sendo aquela que você sente, mas sabe que não pode ir atrás.

Meu relacionamento com Diana estava caminhando bem, nos entendíamos e quase não haviam discussões, aquilo me agradava muito, ela não era ciumenta como Perla, e era super madura. Éstavamos bem firmes e já havido passado o choque de apresentá-la à mídia, porque sempre era um choque quando surgia com uma namorava nova.

A grande mídia e alguns fãs chegaram a compará-la com Anahi, por as duas terem o mesmo biótipo, olhos claros, loiras... enfim. Quando me aproximei de Diana não a vi como Anahi, ou pelo menos não tive essa consciência, realmente queria conhecê-la melhor porque sua parte intelectual me atraiu.

No final do ano Diana e eu viajamos para o litoral, ela queria passar a virada de ano em Cancún, e aquilo me trouxera novamente algumas memórias... Memórias essas que como já disse, nunca poderei esquecer, por mais que o tempo passase... a primeira vez que tive Anahi em meus braços, totalmente entregue.

É tão incrível recordar o momento em que conheci intimamente Anahi e lembrar como não tinha idéia do quão importante ela seria em minha vida.

CIDADE DO MÉXICO - JULHO 2005 - ALFONSO HERRERA

Estávamos terminando as gravações da primeira temporada de REBELDE que estava sendo um sucesso estrondoso. A novela era transmitida em vários países e tinha um alcance absurdo. As gravações finais estavam intensas e recibíamos os textos poucos dias antes de gravarmos as cenas. Durante um intervalo, Pedro me chama ao seu escritório juntamente com Anahi e nos avisa que iríamos gravar em Cancún na semana seguinte, passaríamos de cinco a sete dias por lá apenas eu, Anahi e uma parte da produção, Pedro nos acompanharia nos dois primeiros dias e ao final.

O clima entre Anahi e eu estava ótimo, a cumplicidade que tínhamos parecia se fortalecer a cada dia, era diferente, cada vez mais próximos e mais unidos.

Próximo de viajarmos estava lanchando no camarim quando Cristian se ajuntou a mim e começamos a conversar, mas no decorrer da conversa sentia que ele queria falar algo, mas continuava a enrolar...

Alfonso - Que te pasa Cris, estas medio raro... ¿quieres preguntarme algo? Te conozco...

Cristian - ¿Te gusta Any verdad? - soltou de uma vez sem anestesia me deixando estático sem reação

Alfonso - ¿Que que? - foi o que consegui falar depois de um tempo com Cristian me encarando - ¿Donde sacaste eso guey?

Cristian - ¡De tu cara de idiota cuando miras hacia ella! ¡No me mientas Herrera, lo sé que Any te trae muerto!

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora