"Te amarei de Janeiro a Janeiro, do inverno a primavera. E mais que as cordas que rodeiam o meu próprio coração."
32/12/** Tokyo/Shibuya
Por fim, mas um ano está prestes a acabar, outro ano de pesadelos e dúvidas, que o acompanharam durante toda a jornada de sua vida.
Era ruim ter essas confusões, todos os seus relacionamentos fracassados, mas ele sempre sorria para a janela escrevendo seus poemas que nunca serão lidos por alguém. A dor, era a emoção mais terrível que já presenciou em seu peito, e agora, estava lá, no último dia do ano. Escrevendo sobre seu outro relacionamento fracassado.
O cômodo onde passava a maior parte do tempo, composto por uma escrivaninha pequena, junto a uma guitarra e um violão pendurados na parede. A cama no meio do quarto, e as tonalidades escuras de preto e cinza que davam cor a cerâmica e o guarda-roupa do lado da escrivaninha. A chuva ficou mais fraca, e logo começou a parar, já seu olhar concentrado nas gotas, e a caneta batucando a madeira da mesa. Suspirou e olhou para o papel, pegando o mesmo e o jogando no lixo, que estava no lado oposto do guarda-roupa.
Se levantou da cadeira, pensando em algo para se distrair; inesperadamente, seu celular tocou, uma notificação previsível:"Sinto muito, mas... Eu quero um fim, Killua. Se você me entende, sabe que eu não me sinto confortável, não estou entendendo mais meus sentimentos. Queria poder te falar presencialmente, mas agora estou no aeroporto. Vou voltar para minha cidade natal. Não me procure por favor, me esqueça como fez com todas as outras."
Por que ele ainda tentava? Seus olhos não transmitiam nada, a não ser a mais bela tristeza, a tal que residia a muito tempo em seu coração, quebrado em pedaços. O engraçado, era que ele entregava esse elemento tão importante nas mãos de pessoas que não sabiam cuidar do mesmo. Seu coração foi quebrado em mil pedaços, tal como mil estrelas perdidas nos cantos mais profundos do universo.
Respirou fundo e saiu do quarto trancando a porta.A casa estava escura, pois sua irmã havia saído com algumas amigas, e ele ficou sozinho, de novo.
Era apenas ele.Killua Zoldyck; Um guitarrista qualquer, vinte anos, com uma conta anônima onde publicava músicas curtas sobre a história de sua vida. Tinha relacionamentos um atrás do outro, sem sentir o desejo do amor, apenas para curar o que já havia passado. Seus cabelos eram platinados, e a pele pálida, como o mais tranquilo, o cair da neve. Seu corpo possui cicatrizes passadas, motivo dos cortes com as facas mais ameaçadoras, porém familiares, apenas para esquecer da dor psicológica, que nunca houve de passar. A tatuagem em seu braço, de um lobo da neve, e outra, com a imagem de um dragão, do quadril para cima. Seus olhos, tão penetrantes quanto o gélido mar, aquela profundeza do abismo existente, para contentar os demônios abrigados nele.
E Killua, era o demônio, que vivia naquele abismo profundo.Ele não sabia mais o que fazer, estava tão nervoso com essa confusão feita por si mesmo, era horrível, porém foi ele quem procurou curar uma ferida com outra arma, estava fardo, querer algo com alguém confuso, deveria de ser um mentiroso, e isso fez o mesmo repensar várias vezes, encarou o chão. Agora sim, ele estava chorando, ousou derramar aquelas lágrimas sem sentido:
-Por que!? Por que!? O que eu fiz de tão errado?
Sussurrava, cerrou os punhos e bateu fortemente na parede, deixando sua mão avermelhada, com hematomas presentes em roxo. Se ajoelhou e encostou a cabeça na cerâmica, inclinando a para baixo, erguer o rosto não passaria de apenas mais uma humilhação:"Quero terminar, não tenho mais interesse em você, você não me dá atenção Killua! Por que está comigo então!?"
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(Número inexistente)"Não me leve a mal, mas... Eu realmente não entendo, eu te amo tanto, mas não te compreendo, e a culpa é sua.Desculpe, quero acabar tudo aqui.
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(● Rede fora de área ●)"Olha Killua, se você realmente me amasse eu não estaria aqui agora! Você é muito egoísta! Entenda, o mundo não gira em torno de você. Eu só estou avisando que acabou, me deixe em paz.
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(Por favor, tente novamente mais tarde)"Sinto muito, mas... Eu quero um fim, Killua. Se você me entende, sabe, que eu não me sinto confortável, não estou compreendendo meus sentimentos. Queria poder te falar frente a frente, mas agora estou no aeroporto. Vou voltar para minha cidade natal. Não me procure por favor, me esqueça como fez com elas."
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(Número excluído)O que havia acontecido em sua vida, como chegou a esse ponto? Estava realmente cansado de tudo isso, por tal motivo, decidiu que não iria mais encostar em sua guitarra, em seu violão, nem em suas pastas com músicas, foleadas com poesias acústicas.
Ele não tinha motivo para remoer o passado, devia ter aceito isso a muito tempo. Doía é óbvio, mas, o ano novo irá chegar brevemente. O importante não é que seja apenas o ano que chegará novo, ele também estava disposto a deixar tudo para trás, Killua Zoldyck teria de mudar..★ ★.★.
Autora= @IlumiZoldyck1879
Editora= CelesteSerenity
*Obra revisada✅
17/05/24
VOCÊ ESTÁ LENDO
As letras que escrevi a você. •Killugon•
Romance"A música é feita de sons e silêncio. Um aprofundamento para outra realidade. A mesma que acabou com você." Sinta-se em casa, depois de um dia cansativo e com defeitos. Ache o som de seu sopro, para poder de novo, se levantar, e dançar na chuva s...