CAPÍTULO 37

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" DISFRUTEMOS TANTO,
QUE NO SEPAMOS SI
VIVIMOS O SOÑAMOS"

@TEXTOSFUGAZ


CANCÚN - 2005 - ANAHI PORTILLA

Anahi - Espero que al fin de estos días no te quedes con ganas de huir, sin querer mirarme a la cara - falei fazendo um biquinho o que o fez sorrir

Poncho - ¿Porque yo haría eso? - perguntou curioso

Anahi - Yo sé que no soy muy facil - falei o encarando e depois desviei o olhar para o mar - Hoy por la mañana, ya conociste una de mis versiones oscuras - olhei para a areia - No soy buena compañía despiertando temprano y sin café - voltei a encara-lo e ele tinha uma cara divertida

Poncho - ¡Ah si! Mañana solo empiezo hablar contigo después que alguien me asegure que tu ya tengas tomado por lo menos una taza de cafe grande, es importante para mi sibrevivencia en estos dias. ¡Yo aprendo rapido! - falou me arrancando um sorriso

Anahi - Idiota! - bati em seu ombro e rimos juntos

Ficamos trocando olhares e sorrindo e em questão de segundos o sorriso aberto no rosto de Alfonso foi se esvaindo dando lugar a um olhar intenso e o silêncio se instalou.

Eu fitava desconcertada os dois olhos verdes que me encaravam com atenção. Sentia que poderia me afogar neles e descobri que não me importava em absoluto. Pisquei algumas vezes tentando esvaziar minha mente de alguns pensamentos que insistiam em invadir minha mente, sem muito éxito, pois Alfonso continuava me olhando com intensidade.

Tentei pigarrear para quebrar o encanto do momento e descobri que minha garganta não queria colaborar, pois não emitia som algum.

CANCUN - 2005 - ALFONSO HERRERA

Traguei a saliva para que minha mente atordoada em ter Anahi tão perto, começasse a funcionar, pois continuava imaginando a sensação de ter meus dedos entre seus cabelos a trazendo para junto de mim, me fazendo sentir seus lábios. Essas emoções que chegavam sem advertência estavam me consumindo, em outras circunstâncias já a teria beijado ali mesmo, teria me deixado levar sem dúvida alguma, mas não com ela. Com ela era tudo diferente, não queria assustá-la e consequentemente afasta-la.

Nossos rosto estavam muito próximos, próximos demais para resistir, ela ainda me encarava, de tão perto que sentia meu corpo arder. Então sem pensar muito encostei nossos lábios, pressionando nossas bocas, querendo apagar todo aquele incêndio que acontecia dentro de mim. Ela não retrocedeu, não evitou, estava ali presente correspondendo a aproximação, então quis aprofundar o beijo tentei abrir caminho entre seus lábios com minha língua e fui prontamente interrompido... ela se afastou como um raio.

Anahi - No Poncho...

De início fora um beijo tímido, não houvera língua, mas eu fui idiota o suficiente para estragar tudo... estávamos totalmente sem jeito um com o outro quando afastamos nossos rostos e voltamos a nos encarar.

Alfonso - Perdón Ani... - falei respirando fundo enquanto ela me encarava com aqueles olhos azuis arregalados - Yo no debía... perdón - passei a mão sobre o rosto - Creo que es mejor que volvamos al hotel, ya es tarde... Perdoname mas una vez.

Anahi - Pues sí - dei graças a Deus por ela finalmente falar algo - Mañana tenemos trabajo... vamos ¿no? - disse se levantando e tirando o excesso de areia de sua roupa

Voltamos caminhando ao hotel em um silêncio cortante, nenhum se atrevia a falar sobre aquele beijo. Eu precisava pensar sobre o que acontecera, sobre a reação de Anahi, sobre como seria o clima nas gravações no dia seguinte, não queria que isso prejudicasse nossa interação amanhã.

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora