Capitulo 14

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[Park Jimin]

Jungkook não mencionou aquilo para mim o dia todo (pude ver que ele
queria, mas não havia um bom momento para conversar). Sentei na mesa, pensando na conversa de novo e de novo. Na verdade, eu já decidi a minha resposta, mas ainda sou cuidadoso e cauteloso. A ideia de sair da minha zona de conforto me deixa intimidado.

Esta é a primeira vez na vida em que quero fazer algo louco. Comparado
a outros infortúnios que já passei na vida, isso é nada. Mas há uma outra
voz no meu coração dizendo: não ultrapasse os seus limites, não se arrisque.

— jimin, vamos ao mercado comer arroz siu-mei juntos. — Jisung cutucou o meu ombro, sua voz alta me puxando dos meus pensamentos e
automaticamente olhei o relógio do computador. Percebi que já era hora de ir para casa.

— Obrigado, mas estou de boa. Vá você —  recusei. O outro choramingava e resmungava enquanto desligava o computador.

— Por quê — Você nunca mais saiu com a gente. — Jisung reclamou fazendo biquinho. Já perguntou a pessoa ao seu lado se ele quer que eu vá e atrapalhe seu date?

— Fica para próxima — olhei para o Minho que estava guardando as suas
coisas, que me deu um sorriso ciente e compreensivo.

— Tudo bem, te vejo amanhã. — Jisung acenou e se despediu, seguido por Minho que saiu atrás dele.

— O seu carro ainda não foi consertado, não é? Eu te levo — Jeon disse aproximando-se.

— Não preci-

— Vamos. — jungkook segurou meu pulso, não permitindo que eu recusasse, me puxando para fora do departamento. Eu já sabia porquê ele estava insistindo em me levar desta vez, então não protestei mais.
Já hesitei por alguns dias, talvez esteja na hora de decidir.

O Honda preto deixou o prédio da empresa e as ruas estavam lotadas de
longas filas de carros, o trânsito não saía do lugar. Eu mexia no meu celular em silêncio enquanto Jeon batia no volante com os dedos. Seus olhos estavam fixos no shopping não muito longe.

— Vai levar um tempo. Eu gostaria de parar para jantar primeiro — disse
Jeon. Eu concordei. Depois de estacionar o carro, entramos no shopping. Antes que eu pudesse puxar o homem alto para a praça de alimentação, mais uma vez ele
me ignorou e entrou num restaurante caro. Pedi uma tigela de arroz com
pato e ele pediu arroz com junta de porco para comer. Esta é a segunda vez em dois dias que como sozinho com ele.

Quem diria que não era agradável olharmos um para o outro há algumas semanas? Os fatos provam que ninguém pode prever o futuro. Começo a hesitar seguir com essa
relação de amizade com benefícios...
Porque sentimentos são a coisa mais impossível de prever.

— jimin, você come pouco demais — vendo que só comi 2/3 do prato, ele
baixou os talheres e não pôde conter uma reclamação.

— Estou cheio —  depois de responder, tomei um gole d'água.

— Coma mais, vai precisar —  deu um sorriso brincalhão, com seu tom
sugerindo algo.

— ...vamos embora.

Depois de comerem, entramos no carro e fomos em direção ao
apartamento. Fiquei pensando sobre a minha própria vida e não tive temo pode conversar com ele, então jeon ligou a música e cantarolou a música baixinho.

Eu observei o trânsito à frente, que estava tão congestionado quanto antes. Se não houvesse trânsito, levaria menos de meia hora de casa
para o trabalho. Mas todo mundo sabe que seoul é um dos locais mais
congestionados do mundo e não há nada que possa ser feito sobre isso.
Seria bom se eu conseguisse chegar em casa em só uma hora e meia.

🔞 COVER ME Act² [Jikook/Minsung] 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora