20. Patrocínio.

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NOTAS DA AUTORA:

Oi gatinhos!

A fanfic chegou a 24,5k de leituras essa semana! Vocês tem noção de quanto isso é?! Estávamos com 15k no começo de fevereiro, que absurdo!

Muito obrigada por estarem aqui. Vocês são sensacionais. ❤️


Funfact: Fui atrás de achar o pdf do Orgulho e Preconceito só pra ler o livro inteiro e ser concisa com os pensamentos da Alexia durante fanfic, porque eu também nunca li KSKSK Reconheçam minha dedicação!


Boa leitura, e boa semana de páscoa. <3

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Naquela noite, ir pra cama foi um sentimento estranho. Não ruim, apenas estranho.

Foi estranhamente bom, na verdade.


Foi um dia produtivo, divertido, relativamente calmo e, pra minha surpresa, eu vi mais do lado gentil porém discreto do tão temido Demônio do Rádio. Ele é mais coração mole do que eu achava que ele fosse.

Estranhamente, esse é um lado que eu aprendi a gostar, por algum motivo.


Antes de dormir, liguei o abajur e deitei na cama com o livro que peguei emprestado do Al algumas horas atrás.

Orgulho e Preconceito. Famoso por ser um dos melhores livros de romance de época, considerando que ele foi publicado em 1816. Sempre tive curiosidade de ler, mas nunca tomei a iniciativa. É bizarro pensar que só depois de morta tive de fato a oportunidade.

Alastor deu a entender que eu lembrava a Lizzy Bennet, a protagonista. Já no começo do livro, consegui entender o porquê. Lizzy é uma mulher petulante, atrevida e de língua impressionantemente afiada. Me comparar a ela foi uma das várias formas que Alastor encontrou de me chamar de insolente, eu imagino. Pelo menos ele foi criativo nessa.

Como se não bastasse a ironia disso, o par romântico da Lizzy, senhor Darcy, tinha algumas semelhanças com o próprio Alastor, de todas as pessoas.

Ele sequer notou isso ao me recomendar o livro?


Eu não sei dizer em palavras o quanto isso me deixa... Inquieta...? 

Seria essa a palavra correta?


Antes que eu pudesse avançar para o 15° capítulo, o sono me tonteou a mente. Havia realmente sido um dia cheio, afinal de contas. Eu estava exausta, e o cansaço era nada mais que compreensível. Usei uma caneta da cômoda como marca-páginas e fechei o livro, colocando-o naquele mesmo móvel. Me ajeitei na cama, ficando confortável para tentar pegar no sono.

Os pensamentos que me vieram à mente antes de dormir e o alguém que os acompanhava não eram surpresa alguma. É sempre ele, não importa o que eu faça.

Uma parte de mim me faz odiar profundamente a mim mesma por permitir que esse cretino me atormente tão bem ao meu sono quanto aos momentos que permaneço acordada. A outra parte de mim, no entanto, gosta disso. Ela gosta e encoraja.

Então, Nós Temos um Trato?  -  { Alastor X OC }Onde histórias criam vida. Descubra agora