24. Segredos.

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NOTAS DA AUTORA:

Olá, gatinhos. <3

O capítulo de hoje tem POV's diferentes.

Barraco e choro são permitidos, e Deus salve vocês do próximo capítulo, porque ele vai ser bem longo e vai ser bem pesado também. Alastor lore. ;)


PS.: Hot take; Eu só shippo RadioApple na piada. Eu acho a dinâmica deles engraçada, mas não acho que dariam um bom casal.

Então vocês não imaginam a vontade que eu tive de explodir quando fui escrever eles se bicando e fiz eles terem um pouco de química sem querer. Pareciam casados há 20 anos SKSKS. Foi uma experiência. Lúcifer parece ter química com qualquer um, é impressionante.



Enfim, beijão, boa leitura. <3

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O hotel ficava silencioso sem a Charlie e sem a Alexia por perto. Isso porque uma era a alma da festa, já a outra, apenas um ímã de desastres.

Alastor ficou sozinho na cozinha para terminar as Beignets. Ele não cozinhava aqueles doces fazia anos, mas não por falta de tentativa.

As poucas vezes que ele tentou fazer a receita, ele não conseguiu terminá-la. Era doloroso. E simplesmente, não valia a pena reviver a memória.

Dessa vez, entretanto, foi mais fácil. Ter companhia talvez tenha ajudado no processo, ele desconfia.

Mas mesmo assim, ele não conseguiu comer os doces. Não tinha coragem suficiente para arriscar sentir o sabor de novo, mas conseguiu terminar a receita e oferecer o café da manhã para os outros residentes.

E tudo bem. Isso já era o bastante. Já era uma conquista.


Hoje o dia estava cheio de tarefas. Ele não estava com tanta energia quanto gostaria, mas não era a primeira e certamente nem a última que ele não poderia depender do ânimo pra fazer algo pelo hotel.

Charlie deu instruções simples, e a tarde foi fácil de início. Alastor passou as primeiras horas do dia anotando as reformas necessárias do hotel, sejam elas consertos ou adições mais tardias, como os quartos extras e salões de atividades. Vez ou outra, verificava os residentes em favor à Charlie, só para ter certeza de que não veria Angel com alguma possível droga ou Pentious com alguma arma ainda não confiscada.


A única real dificuldade nessas tarefas era se manter focado. Se manter ciente de que estava acordado e não em outro sonho lúcido.

Noite passada foi mais uma noite ardida de insônia, afinal de contas. Logo, o humor não estava tão recalibrado quanto ele gostaria, mas nem era só isso. Tinha algo de diferente. Alastor se sentia extremamente atordoado e avoado nesse dia em específico.

Tudo estava mais confuso. Embaçado. Era quase como se a melancolia tivesse o colocado num estado intenso de dissociação desta vez. E pasmem, apesar de tudo, isso não acontecia com tanta frequência.

Então, Nós Temos um Trato?  -  { Alastor X OC }Onde histórias criam vida. Descubra agora