23. Hostilidade.

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NOTAS DA AUTORA:

oiii

Eu papo reto não tenho muito o que dizer hoje nao rsrs

são tipo, 4 da manhã de uma sexta-feira. Eu tenho que trabalhar as 8.

ah fodase

bom capítulo e boa leitura pra voces seus tesudos lindos <3 chuac

.....................

O resto daquela manhã foi breve.

Não falei mais com o Alastor depois daquela troca conversa com a Charlie, mas sei que ela de fato levou café da manhã pra Vaggie uns momentos depois que falamos uma com a outra.

O resto da manhã eu me tranquei no meu quarto. Eu tinha pensado em fuçar pela biblioteca, mas resolvi deixar isso pra uma próxima noite, quando me desse insônia talvez. Ou simplesmente, quando eu tivesse mais tempo livre. É um jeito produtivo de pegar sono e de brinde saber mais sobre o inferno, já que deve ter alguns livros de história por aqui ou algo assim.

'Cidade Canibal', né?

Eu não me lembrava de terem me dito que era lá onde a Rosie morava. Ou melhor ainda, que ela comandava as coisas por lá. E que puta nome convidativo.

Eu deveria ficar com medo de pôr os pés lá ou nem tanto?









...

No começo da tarde, Vaggie, Charlie e eu saímos rumo à Cidade Canibal naquele mesmo pique, de motorista particular. Colei na janela do carro, observando a cidade através do vidro. Fomos de um distrito para o centro da cidade, em direção ao distrito quase oposto. O caminho era longo, mas observar as ruas pelo trajeto foi interessante. Como o carro da Charlie era praticamente uma limousine, havia muito espaço; Eu fiquei em um dos lados dos bancos, e o casal do outro.

Vaggie já havia acordado anteriormente, mas como ainda estava sonolenta, dormiu no carro durante a viagem. Seja lá o que era aquela parada do Valentino, pegou mal pra CARALHO nela pelo visto, estranhamente. Pobrezinha. Eu me pergunto se é algo para se preocupar a respeito.

Não bastando isso, tem algo me pinicando a ansiedade. Não sei dizer exatamente o que é. Parece ser algo relacionado ao Alastor, mas não totalmente. Era quase um pressentimento ruim. Minha perna coincidiu com a minha angústia no que mantive um sutil tique ansioso, batendo de leve com o pé ao chão do carro.

O carro estava silencioso, e isso por uns bons 10 ou 15 minutos, até eu escutar Charlie dar um riso. Me virei e ela estava com os olhos em mim.

"Sentindo falta do Al?" — Ela brinca.

"...?? Quê?- Não." — Eu resmunguei, franzindo o nariz.

"Eu tô brincando..." — Ela ri, cruzando as pernas no banco. — "Eu tenho quase certeza que o contrato de vocês vai te dar desconforto pela distância mesmo. Você está aqui pra servi-lo, em termos legais. Ficar longe dele é meio que 'contra' o acordo de vocês e tal."

"...Ah. O contrato dizia isso..?" — Eu murmurei quase pra mim mesma, curiosa.

Venda sua alma e ganhe uma independência emocional incurável. Foda pra caralho, era tudo que eu precisava mesmo.

"Bom, é assim que funcionaria pelo menos. Só se, sei lá, o seu contrato for mega específico, mas não sei se o Al faria algo assim. Me diga você," — Ela diz risonha, me cruzando os braços. — "Você quem assinou, deve saber o que dizia nele."

Então, Nós Temos um Trato?  -  { Alastor X OC }Onde histórias criam vida. Descubra agora