Casados

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Finalmente o dia chega, a data esperada para ambos, para um dia tão especial como esse, o casamento, a sensação é a aura deve ser deslumbrante. Para todas as expectativas sim, mas para a infelicidade e a realidade de muitos não era assim, tudo parecia especialmente frio, até mesmo o clima.

Anastasia:— Madame, tem certeza que pretende se casar hoje? Os ventos não estão colaborando com o dia de hoje, todos os criados tiveram que fechar as janelas com correntes e cadeados.

Sobre o frio da janela, com sua mão ao toque do vidro gelado, seus olhos pareciam distantes da realidade, algo mais além. Ela se inclina lentamente, com o belo vestido de noiva, com bordados e rendas, em que se iluminava pelo os flocos de neve branco, como sempre esperado de vestido para essa ocasião, tudo perfeitamente elaborado.

 Ela se inclina lentamente, com o belo vestido de noiva, com bordados e rendas, em que se iluminava pelo os flocos de neve branco, como sempre esperado de vestido para essa ocasião, tudo perfeitamente elaborado

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Any:— Está tudo tingindo com essa cor vazia, eu me pergunto se é em minha homenagem, acho que me arrependo um pouco de não ter escolhido na primavera. Surpreende, pálido como as nuvens, as cabeças das pessoas sem nenhum pensamento algum, assim como essas meras palavras.

Seu hálito quente percorre enquanto falava, os olhos era como flocos de neve de um gelo totalmente azul, que refletia como um lago congelado toda aquela paisagem esbranquiçada. De repente uma pequena brisa surge seu corpo, necessitando de seu próprio abraço para se esquentar, recuando um pouco da janela.

Any:— Oh uau.... A friagem está tomando de conta de tudo, talvez precisaremos de alguma engenhoca que cuide disso futuramente não é mesmo?

Anastasia se aproxima com o casaco de pele quente e sedoso, cobrindo a garota durante o tremor termal.

Anastasia:— Por favor Madame, já entendi! Venha antes que fique resfriada no dia do seu casamento, não seja teimosa, tenho certeza que é um dia especial para você assim como seu noivo, não quer deixar ele esperando, certo?

Ao caminhar lentamente sobre os corredores de sua mansão, um certo filme passa na sua cabeça, certas lembranças, algo que talvez esteja no fundo da memória, a qual soltava algumas risada. Aquilo era assombroso? Não pra ela, o que denominava algo totalmente assustador, se casar com homem totalmente grosseiro, aquilo não lhe fazia uma certa dor, pelo o contrário, o sentimento era de um certo divertimento.

Ao sair de sua casa na qual não a veria por um pequeno tempo, ela se dirigi a uma carruagem de cavalos pretos, na qual estavam cobertos de panos azuis para proteger do tremendo frio. Os detalhes da tal carruagem eram dourados, não parecia ser ouro falso, o tom ao todo era preto, suas rodas a diferença era muito pouca combinava perfeitamente com a carruagem e a neve na qual iria passar por uma longa entrada de neve. A por fim um cocheiro, cocheiro não, uma cocheira, com cabelos brancos, olhos azuis extremamente claros como a cor de um lago cristalino congelado, todo em seu corpo era parecia com a neve, se camuflava perfeitamente, exceto por uma mancha em seu rosto amarronzada.

Suz:— Suba! Me chamo Suz, sou a cocheira de Michael, ande o mais rápido o que puder, a noiva tem o direito de se atrasar, mas não pra sempre.

A madame fica impressionada com sua aparência, mas logo entra na carruagem, então, Suz puxa as rédeas dando sinal para os cavalos, na qual galopam rapidamente sobre a neve. Ao ver todas as árvores, toda aquela paisagem tão interessante e intensa, parece que tudo estava passando lentamente, como uma bela flor esfriando e se tornando uma geada, às pressas os cavalos relinchavam, as cordas os apressavam, as rodas giravam e giravam por um percurso longo, isso seria longo? Negativo, nós estamos falando de algo sobrenatural, onde o impossível e possível até mesmo uma carruagem que rasga as ventanias mais frias, na qual nossa recém noiva estava encantada.

Ao chegar em uma igreja, cheia de renomadas arquitetura góticas, com estatuetas de gárgulas, anjos, brasões, com vitrais coloridos de excepcionais tons, coberto por cobertores de gelos e geleiras. Dentro ouvi o som do orquestrião (piano com tubos), com a clássica música de casamento, em que poderia ser ouvida por todo o local.

Ao sair da carruagem, Suz entrega um buquê de rosas vermelhas como sangue, olhando para a noiva seriamente.

Any:— Pode parecer grosseria da minha parte, mas não sou apegada com rosas vermelhas, talvez tenha outro buquê?

Ela a olha pra Any relutante, vai até a carruagem e pega um outro buquê de margaridas e dá para ela.

Suz:— Margaridas, são as flores favoritas do noivo, não aceitarei mais exigências, então entre na catedral.

Ao subir aos degraus se vira rapidamente, a cachoeira some de vista, o som dos teclados eram grande, junto com o do relógio, os sapatos avisavam de alguma forma que era hora de entrar. Quando chegam para no portão, se avista o noivo e um que chamaríamos de "padre" ou cerimonialista, apenas os dois, mais ninguém, ninguém mesmo, nenhum familiar, nenhum amigo, nenhum companheiro, ou ao menos um estranho de penetra, o porquê tomava os pensamentos da garota, que continuava a caminhar, mas chega ao seu querido, entristecida, afinal, quem realmente se importava?

Michael:— Não fique com essa cara, quando pessoas não aparecem em momentos especiais e porque não são tão especiais assim. Vamos prosseguir conforme o planos, não iremos adiar, já está tudo combinado.

Any:— Mas... teremos alguma festa? Uma forma de comemorar? Ou compartilhar isso a alguém?

Michael:— Não precisamos compartilhar nada a ninguém, só de nós mesmos saber que estamos casando já e algo, seja breve.

Então um padre de uma aparência albina, com uma mancha no rosto, que mexia com a mente da nossa noiva, pegou as alianças.

"SPadre":— Estamos aqui para juntar duas pessoas que são-

Sua frase e engolida até que o homem para com um simples gestos.

Michael:— Não precisamos de discursos tão prolongado, apenas eu e ela nessa igreja.

Por fim entrega a aliança ao homem.

"Padre":— Michael Most, aceita Any Brest como sua legítima esposa?

Michael:— Aceito.

A aliança e colocada no dedo da garota, na qual olha meio confusa e atordoa.

"Padre":— Any Bresty, aceita Michael Most como seu legítimo esposo?

O silêncio começou a ficar barulhento e estressante.

"Padre":— Any Bresty....

Any:— ACEITO!

"Padre":— Eu vós declaro marido e mulher.

Any and Michael love between disgrace Onde histórias criam vida. Descubra agora