Any and Michael love between disgrace

Corvos ou pombas?

Aquele anjo, com aparência exuberante para seu trabalho, era alto, com um lindo par de olhos âmbares, quase confundido com ouro, com um tom de pele um pouco escuro, o tão nítido que aquela pele passou por tantas coisas, cabelos tão escuro quantos as sombras que perseguem suas vítimas, um corpo belo e robusto, suas asas com penas negras que caíam pela a noite. Sim, belo, muito belo para alguém que só causava o terror em suas vidas. Alguns viam ele como um monstro terrível, ou pior, mas na cabeça do nosso anjo, ele preferia ser visto como as pessoas o imaginavam, porque ele odiaria que a sociedade o vê-se como uma aparência de um bebê ou criança, como Eros.

Enquanto vagava, em busca da sua próxima vítima, ele conhecia o local onde estava, e quem seria sua próxima vítima. A cidade não era pequena, mas também não era grande, tinha um ótimo números de habitantes e parecia ser bem desenvolvida. Havia mulheres, com lindos vestidos com babados e com cores vibrantes, sem falar em suas sombrinhas delicadas, na qual elas seguravam com elegância e muita reverência. Os homens, com boa postura, guiava suas companheiras, em seus devidos locais, ternos e palitos eram bem dominantes e detalhados, com a companhia de sapatos finos e chapéus de alta costura, porque para a maioria dos homens, eles precisam manter a aparência do que eles chama de "masculinidade". Todos querem ter boas aparências e estarem na moda, temos que causar uma boa impressão a todos, todavia as aparências enganam aos olhos de um belo vestido, e uma cartola feita com o melhor couro.

Para o nosso anjo, não importava se sua vítima era bem trajada, ou tinha uma bela, aparência ou riquesas, cada um iria saber, cada um iria sofrer, sua doce falência, porque as roupas são apenas a máscara do ser humano para esconder sua verdadeira identidade. Não, aquilo realmente não importava, seus olhos eram de águia, flamejavam para encontrar o próximo coitado para conhecer o desespero de sua vida. Até que, ele encontra alguém, uma garota, com uma postura não muito agradável ao andar, carregando uma tonelada de livros. Até algo despertou a curiosidade, aquela moça não tinha companhia, uma jovem adulta tão linda e desajeitada sem o seu companheiro do lado era estranho, alguém como Any, deveria está em péssima condições, como alguém conseguia tanto sucesso assim? Era admirável.

Enquanto carregava aquela pilha de livros, Any, chega em sua biblioteca no qual administrava. Todos os sedentos e curiosos por histórias, frequentavam aquela biblioteca com muito prazer. Para ela não tinha nada melhor, que uma bela fantasia entre palavras naqueles livros. Sem falar na liberdade que ela tinha do seu próprio sustento, não precisava de crianças para cuidar, e nem ficar de bobeira em uma casa vazia como as outras mulheres. Ao chegar ela encontra suas ajudantes, Diana e Yelena, duas moças totalmente diferentes mas dispostas as trabalhar, ambas olham para sua chefia ajudando a colocar os livros no balcão da recepção da biblioteca.

Diana: — Senhorita Any, já estamos fartas de falar para a senhoria, os entregadores sempre deixam os livros em perfeito estado! Você não pode simplesmente sair sozinha pelas ruas, carregando uma pilha de livros!

O tom de Diana era firme, com um toque de preocupação, aqueles olhos castanhos como um lindo doce brilhavam ao ver Any, seus cabelos loiros e cacheados eram rebeldes, mas tinha seu charme. Diana sempre foi temperamental, mas isso não era motivo de ser uma péssima pessoa, quando a conhecia ela mostrava seu lado, ajudando as pessoas que precisavam de sua ajuda.

Yelena: — Madame Any, me deixe ajudar! Esses livros são as edições especiais de fantasia daquele escritor famoso não é? A senhorita e tão sortuda, mas por favor não carregue esses livros sozinha, da próxima vez deixe que entregador venha até aqui, ou chame uma de nós para ajudar.

Yelena e sua doçura de pessoa, pega alguns livros, aqueles olhos verdes como lindas esmeraldas na luz, e o tom ruivo de seu cabelo levemente ondulado, era curto mas mantém sua elegância. Yelena era tão tímida, mas era um amor de pessoa.