Asas

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Anastasia: — Minha dama, os empregados conseguiram o presente, na qual você propôs dá pra Olívia. Mas, creio que os caprichos e detalhes, serão entregues no dia do baile de máscaras, estou aqui para ouvir o que a madame tem a dizer.

Mesmo uma criada, as suas palavras são firmes, quase em um tom autoritário, mas, com sua idade um pouco avançada e as lições que teve, tem um cuidado por trás disso. Responsabilidade, algo que nem mesmo os mais velhos tem.

A jovem lady, que estava acariciando a sua pluma de penas negras, desfrutando da vista do jardim, se vira para a criada com um sorriso singelo. Mas, diferente de sua "dona" a pequena bola de penas, olha pra criada como uma ameaça.

Any: — Oh, Anastasia! Por favor, estou precisando desses caprichos, Olívia e uma pessoa querida, quero que esteja tudo perfeito para ela. Diga aos outros empregados para tentarem não se atrasarem, quero tentar parecer ser uma pessoa pontual pelo menos.

A empregada sai com cautela, fechando a porta devagar, com muito cuidado. Quando a porta de fechou, an ave negra abre suas asas e voa para longe, Any não estava preocupada, pois saberia que voltaria logo. Ela acenava delicadamente vendo agora, seu bem precioso voar.

Any:— de fatos corvos são criaturas curiosas, onde será que aquele fofinho vai? Ele não irá demora, logo irá voltar.

Enquanto sobrevoava uma pequena estrada, fazendo um pouso entre as árvores, deixando à mostra suas asas escuras. Michael avista uma pequena carruagem, provavelmente carregando algum duque ou duquesa, parecia está fazendo um pequeno passeio pela as redondezas. Com seus olhos dourados, como a de um falcão, concentrado em sua vítima, sacando seu arco prateado, ao retirar uma de suas flechas, na qual tinha uma pluma vermelha e uma ponta que parecia ser tão afiada como a lâmina de uma espada, apontando diretamente para a carruagem, com certeza estava totalmente pronto para atirar.

Michael:— pode sair, sua presença não me engana, pare de se esconder, me encare de uma vez como sempre!

Seu tom era frio, um pouco irritado, mas não deixava isso atrapalhar sua concentração. Até que se ouve farfalhar vindo dos arbustos, alguém estava se aproximando.

???:— Me desculpe, achei que ia te pegar de surpresa.

Era uma figura pura, olhos roxos em um tom de violeta eram bonitos, pele clara, cabelos dourados levemente ondulados. Ao caminhar para perto, dá pra se ver lindas penas brancas, como de uma admirável pomba branca, elas se abrem em volta. De fato aquilo não era um ser humano, suas feições era fora da realidade, sim um anjo.

???:— Pensei que estava sendo mais discreto, mas pelo visto eu não te pego mais de surpresa como antes, suas asas quase não mudaram nada, mas as penas cresceram um pouco.

A figura fala em um tom gentil, quase brincalhão dando uma leve risadinha, analisando Michael em seu momento de caçada. Suas mãos se põem para perto de suas asas negras, como curiosidade, até que Michael recua.

Michael:— você sabe muito bem, sempre soube, eu odeio quem toque nas minhas asas, faça o favor de não encostar um dedo nelas. O que se importa Samuel? Sua visita e apenas para ver se estou fazendo "meu trabalho".

O anjo afasta sua mão, colocando entre os bolsos, enquanto observa atentamente uma criatura tão diferente da dele, aquilo o divertia tanto. Ele não deixa de sorrir, dando um pequeno passo para trás.

Samuel:— Sim, apenas analisando você, vejo que está caçando sua presa como sempre, não é? De forma e de grande admiração, como você olha pros humanos sem um pingo de compaixão. A quase ia me esquecendo, você ganhou um nome, pelo que eu ouvi falar, Michael não é? Bem melhor do que te chamavam ant-

Não termina de falar, então Michael atira na sua vítima, depois do seu pequeno trabalho feito, virando-se para o anjo, quase sem paciência. Sua mãos que parecem está congeladas de tão frias que eram, puxam a gola de seu terno branco aproximando para perto.

Michael:— o que quer que seja de mim, nada disso e da sua conta, você já viu meu espetáculo então pode ir embora! O que falta agora pra você sair? Eu escutar seus aplausos?

Sua paciência esgotava ao olhar para o rosto de Samuel, o enjoava mas não tinha tempo a perder. Enquanto isso Samuel apenas riu, ele gostava de provocar um pouco, parecia um atrevido de primeira, aquilo de verdade era um espetáculo para seus olhos, uma criatura totalmente impiedosa. Sim, isso que Michael era.

Samuel:— de fato você não muda "Michael", assim que devo te chamar agora? Não importa, esse nome não combina com você. Bem, veremos o que irá acontecer com as pessoas da carruagem, pelo que eu sei era um político velho e golpista. De fato deixarei o resto acontecer naturalmente, como sempre foi, aproveite seu dia.

E um bater de asas, aquela figura some da sua visão, até que ele descansa um pouco sentando em uma pedra, guardando suas armas. Suspiro saem de sua boca, como se estivesse enjoado ou cansado da mesma coisa velha de sempre, tão irritante. Como pode ser tão desagradável assim? E como se sua presença lhe de desse nojo, na qual faria de tudo para tirar aquele sorriso mesquinho de seu rosto, mas de alguma forma ou sensação estranha ele não podia, aquele anjo parecia sempre fazer parte de seus momentos ou da sua vida sombria, não importa o que? Poderia ser um amigo?

Michael:— Samuel sempre foi insuportável, acha mesmo que aquele truque velho iria funcionar em mim, tão previsível. Mas infelizmente, preciso voltar, antes ela ache que seu passarinho querido fugiu.

Any and Michael love between disgrace Onde histórias criam vida. Descubra agora