Any and Michael love between disgrace

Michael

Any: —Talvez eu devesse cuidar de você pequenino, deve ser triste viver em um mundo solitário com pessoas que apenas te enxergam com mal olhares, eu levarei você para a minha casa hoje, você irá receber muitos mimos. Oh meninas, que nome eu coloco no meu novo amigo?

Viver solitário? Sozinho? E visto com mal olhares? Isso chama a atenção, quem se importa com isso? Era apenas alguém que veio trazer desgraça e estava disfarçado e aproveitar a situação, sim, um lobo com pele de ovelha. Seu olhar para aquela mulher era confuso, o deixava no tanto como curioso, ele parecia ansioso para o que estava por vir, algo novo que ele nunca tinha testado antes.

Any: Meninas eu já vou, irei levar nosso novo amigo para seu novo lar. Até amanhã, não se esqueça de organizar os livros de mistério ok? Tchauzinho!

Ao se despedir, com um sorriso tão reconfortante em seu rosto para suas amigas de trabalho, Any coloca o corvo em seus braços, levando para sua residência, uma casa bela, arrumada e luxuosa. Quando chega em seu quarto, com seus braços macios como ceda, coloca aquela ave arrepiante na janela, e observa o animal por um momento. Ela estava curiosa, o seu olhar era como de uma criança vendo um livro cheio de gravuras e imagens fascinante, o que tinha naquele animal?

Any: —Hey, eu estava pensando em um nome para vocês, o que acha? Afinal, todos nós merecemos um nome adequado, eu tenho muitas variedades de nome para nós escolhermos.

Ela fala animada com um belo sorriso para o animal, mas ele não parecia muito entusiasmado para isso, um comportamento tão ingênuo que o irrita facilmente, seus esforços são grandes para tentar fazer algo contra a jovem. Não, ele não pode fazer isso, seu plano iria para o ralo, suporte o quanto precisar.

Any: — Oh! Eu já sei de um, que tal Michael? E um nome lindo que significa "Deus incomparável", isso combinaria com esse seu ar trevoso.

Michael? Não parece ruim, mas não parece gostar, então a ave começa a fazer barulho, batendo suas asas em forma de revolta, um significado bom, mas pra ele quase soava como um grande insulto. Mas para a visão daquela mulher, ele parecia tão alegre, então aquela "alegria" a contagiou, dando boas risadas.

Any: — Vejo que gostou pequenino, isso mesmo, seu nome será Michael, eu irei te chamar assim. Teremos um longo tempo juntos, vou fazer com que seja divertido para nós dois, espero que aproveite. Mas me diz o que corvos gostam?

Bem o nosso Michael, parecia meio frustado com a situação, ele tinha que tentar, se passar por aquela mentira. Então, o pássaro começa a acompanhar a bela moça, o porém, que diferente da maioria dos pássaros, o nosso corvo não era preso em uma gaiola apertada, ao contrário disso, ele era livre, suas asas voavam livremente pela a mansão e muitas vezes fora de lá. A sensação era revigorante, só não poderia esquecer o seu propósito e o que estava fazendo, só que um sentimento de tranquilidade rodeava sua cabeça, o problema que ele não pode ceder a qualquer tipo de coisa, os humanos podem parecer gentis, ou tudo isso pode ser uma armadilha.

Seus olhos não paravam de observar a vida da garota, ele aprendeu com tempo o que ela gostava e o que não gostava, estudou sua forma de agir e de pensar. Any era fascinante, seu jeito, sua beleza única, sua forma de agir e o seu sorriso belo, era tão reconfortante vê-la sorrir, era como se o mundo todo se enchia de sua personalidade cativante e sorria junto com ela. Sim, de fato, ela era encantadora, uma pena que ele não poderia cair em seus truques como um mágico em um circo com sua apresentação, porque por meio de tudo isso, o mágico sempre tem suas mentiras que podem escondidos em uma bela ilusão, ou ela era assim? Um livro aberto fácil de ler e se encantar?

Em sua mansão, Any, estava em seus aposentos, era o fim do inverno com a grande chegada da primavera, a época em as pétalas das flores mostrava a suas pétalas exuberantes mostrando o seu cheiro único. Ela observa pela janela a paisagem da neve, o branco da geada ainda permanecia só que em pouca quantidade. Enquanto observava pela a janela, e de se escutar o som quase que alarmante da campainha, e quase como uma surpresa para a nossa garota, adequadamente se levantando, enquanto as criadas abrem o grande portão da entrada, quando elas voltam trazem uma pequena surpresa.

Anastasia: — Madame, o carteiro trouxe uma carta. Eu devo abri-lá? E de sua amiga Olívia, parece ser um convite.

Any abre um sorriso e rapidamente pega a carta de Anastasia a empregada que sempre esteve aos favores dela por mais que esteja um pouco velha. Com os olhos brilhando ela abre a carta com entusiasmo.

Any: — A que amor! Olívia está me convidando para o baile de máscara dela, para comemorar o seu noivado. Diga que estarei lá, irei em alguns butiques e pedir para que façam uma máscara, vou começar os preparativos!

E assim começa os preparativos da festa, uma boa oportunidade, não?