Any and Michael love between disgrace

Valsa sobre a lua

???:—E uma bela noite não acha madame?

Um homem sobre a luz da lua cheia, suas roupas bem trajadas, em tons de vinho e preto para acompanhar, cabelos ondulados pela pequena brisa da noite, uma fragrância amoras de se degustar, um tom de voz grossa mas não perdia sua suavidade nos pequenos sons ao falar. O que? O que poderia ser? Sim, com certeza sim, tinha algo, algo que destacava, algo que brilhava mais sobre o luar e as estrelas, mas o que? O que poderia ser? Exatamente, aqueles olhos brilhantes.

Any:—Oh... São dourados, dourados e reluzentes, caro senhor seus olhos parecem como jóias. O que o rapaz como senhor faz por aqui fazendo companhia a essa jovem madame?

Âmbares, não era novidade alguém cair em seus encantos, a garota? Estava admirada, tão curioso, tão diferente, tão único, mas isso não era tudo, não mesmo, poucos rapazes tiveram à coragem de está em sua companhia, o que poderia ser?

???:—O barulho de cochichos e pessoas estava me atrapalhando, quase não dava para se ouvir a melodia da música. Então, cá estou, tomando um pouco de ar fresco e observando as estrelas com tal dama que me relembra o amanhecer, sou o tipo de homem que é mais reservado.

Ela se levanta olhando atentamente para o rapaz, era alto e apresentava um bom físico, lembrava a beleza de um anjo, por mais que se vestia com tons tão escuros.

Any:—Bem eu estou aqui, por conta de uma amiga, mas sinto que falta algo, a lua me dá sensação de paz, as estrelas me vem à lembrar de pequenas melodias, junto com o vento da noite e o farfalhar das folhas. Eu me sinto melhor assim, como se eu voltasse a ser uma pequena criança tola.

O moço observa suas falas suaves, o seu descrever da noite, de fato estava uma noite tão linda, as flores do jardim que estavam a murchar com a chegada do outono, mas a beleza ainda era contida em tons de vermelho e laranja.

???:—Então vamos dançar ao sons das estrelas, entre o perfume das flores, a melodia do vento e da lua estranhamente iluminada na qual nos guia. Me dê a honra minha dama?

Seus olhos se deslumbram sobre a poesia das palavras, que soavam pelo anoitecer de constelações que dançavam ao ecoar de sonhos singelos.

Any:—A honra e toda minha, meu caro senhor!

Entre aquele jardim, aquela noite, aquelas estrelas, aqueles ventos, entre flores e folhas, entre a melodia nas suas mentes que em si se tornava uma só música. Suas mãos se encontram, seu toque se entrelaçam, seus passos se que tem a mais bela harmonia, seu belo valsar que se tornava tão belo, algo que por fora era uma simples dança, era mais do que isso, algo que nem outras criaturas iriam explicar.

Any:—A propósito qual é o seu nome?

Perguntava curiosa, mas não perdia o foco na dança.

???:— Michael