Capitulo 40

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Pov Andrew

O sol estava nascendo quando Andrew tirou Neil do telhado e colocou-o em segurança no chão. Andrew praticamente o carregou para baixo quando Neil hesitou na escada, seus olhos encontrando o chão.

Ele nem percebeu que estava se inclinando para frente até que Andrew agarrou seu colarinho e puxou Neil para trás.

Depois disso, eles tentaram descer primeiro com Andrew, mas Neil desistiu novamente. Inclinando-se para trás para cair. Andrew o agarrou novamente, e dessa vez não o soltou. Andrew carregou Neil para o chão. E então Andrew continuou a carregá-lo até que estivessem na frente do tribunal. Ele colocou Neil no chão, mas segurou o colarinho de Neil.

Assim que chegaram ao fundo, Andrew depositou Neil no chão.

“Ligue para Bee”, diz Andrew. "Ela me ligou em pânico mais cedo. Acho que você a fez chorar."

A culpa enche o peito de Neil e ele procura o telefone nos bolsos.

“Acho que deixei meu telefone no telhado”, diz Neil.

Andrew não responde, mas pega seu próprio telefone. Ele abriu e apertou um botão, antes de entregá-lo a Neil.

Betsy respondeu rapidamente: "Andrew eu–"

“Sou eu, Bee”, diz Neil, interrompendo as palavras frenéticas de Betsy. Ele se sente cansado e coloca o telefone no viva-voz para que Andrew possa ajudá-lo na conversa. Um carro chega em ritmo acelerado e Neil se pergunta como seria morrer atropelado.

Os braços de Andrew envolvem o peito de Neil e o puxam de volta para a posição sentada. Neil não percebeu que ele estava de pé. As mãos de Neil tremem. Andrew praticamente puxa Neil para seu colo. As costas de Neil estavam pressionadas contra o peito de Andrew. O queixo de Andrew estava em seu ombro.

Neil confiava em Andrew para apoiá-lo enquanto ele travava sua guerra. E quando os braços de Andrew se apertaram ao ver outro carro, Neil deixou Andrew segurá-lo.

"Neil!" Besty disse, sua voz estava grossa. E o coração de Neil se apertou: "Andrew encontrou você?"

Neil não teve energia para responder, outro carro passou e Neil agarrou o pulso de Andrew com força para impedir o empurrão instintivo em direção a ele.

"Ele me ligou", disse Andrew, "ele me disse onde estava."

Houve silêncio no telefone. E Neil sentiu-se cada vez mais mole nos braços de Andrew.

Andrew reajustou Neil para que Neil ficasse mais deitado do que sentado.

"Como você está Neil?" Betsy perguntou.

Neil abriu a boca para falar, mas parou quando apenas um soluço sufocado saiu de seus lábios.

Seu peito parecia tão vazio. Tantos pensamentos passando por sua cabeça sobre morrer. Tantos pensamentos sobre ninguém se importar se ele fizesse isso.

Outro carro passou e Andrew apertou Neil com mais força.

"Preciso levá-lo para dentro", disse Andrew, "mas meu carro foi destruído esta manhã. Espero que você não se importe em nos buscar."

Neil desligou-se do resto da conversa. Em vez disso, ele flutuou em algum lugar entre seu corpo e fora dele. Ele podia ver Andrew dentro de sua mente. Um do qual ele sabia que iria cair.

Ele voltou quando estava sendo colocado no chão do banco da frente, entre as pernas de Andrew. Mas ele ainda estava flutuando, ainda desanimado.

"Isso não é muito seguro, Andrew."

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