CAPÍTULO 4: Sonhos lúcidos

126 21 321
                                    

Finalmente pude chegar no meu apartamento e descansar, com um novo amigo cinzento que com certeza iria me fazer companhia nessa cidade escura e fria. Coloquei meu despertador para as 6:00 da manhã, pois gosto de acordar bem cedo para começar o meu dia disposta. Coloquei o meu pijama, deitei na minha cama e me preparei para dormir. Assim que me deitei o gato misterioso e cinzento se acomodou ao meu lado. Fiz carinho nele como forma de agradecimento - Você é um gatinho muito gentil, não é? Obrigada, fofinho - O agradeci por ele me fazer companhia naquela cidade mórbida e esquecida por muitos. Posso me considerar sortuda por achar um... Amigo.

A exaustão fez eu apagar com facilidade no conforto de minha cama e meu travesseiro de penas de ganso, que era bem antiquado, porém cumpria muito bem seu trabalho.

Em cerca de alguns minutos, eu me via em um local calmo e tranquilo, que me lembrava a nostalgia da infância, e coisas boas que eu amava, e tinha um aroma de café com leite. Então deduzi: estava finalmente sonhando. É uma habilidade difícil de descrever, na maioria das vezes eu consigo saber quando estou sonhando, e consigo ter consciência de que tudo é apenas um sonho irreal, e que meus atos naquele mundo não tem consequências. Mesmo assim não podia extrapolar, pois os sonhos não funcionam direito quando você tem ciência deles. É como se seu subconsciente entrasse em colapso, tipo um erro em um aparelho eletrônico ou videogame. As coisas começam a ficar distorcidas até o ponto em que você desperta.

Ainda bem que já conseguia controlar esses sonhos lúcidos, e ia aproveitar ao máximo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ainda bem que já conseguia controlar esses sonhos lúcidos, e ia aproveitar ao máximo. Pois meus sonhos são como a música: uma válvula de escape para desestressar e esquecer meus problemas.

Porém, aquele lugar de repente começou a mudar, meu sonho estava mudando de forma. Num piscar de olhos eu notei tudo diferente, as casas tinham virado uma floresta noturna, estranhamente familiares, mas irreais ao mesmo tempo. Olhei pras minhas mãos e minhas roupas, e eu também tinha mudado. O que estava acontecendo? Nunca tinha acontecido isso em um sonho antes. - O que aconteceu com minhas mãos e minhas roupas?! - Estava sem entender nada, eu não estava mais achando esse sonho agradável, eu queria me acordar.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Cicatrizes do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora