CAPÍTULO 7: Em direção à biblioteca da cidade

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Carros começaram a aparecer na cidade, buzinas começaram a soar, as pessoas começaram a caminhar pelas calçadas. O tráfego estava intenso, nem parecia mais a mesma cidade vazia e sem vida de anteriormente. Era algo muito estranho de se ver, estava confusa com toda aquela situação. Green Valley estava finalmente funcionando normalmente, como qualquer cidade.

Depois de muitas horas no vale da estranheza, sem pessoas nas ruas além de mim e com um silêncio ensurdecedor, e com uma aflição de secar a garganta, finalmente tudou pareceu se normalizar. Por um momento estava começando a achar que tinha entrado em Setealém ou coisa do tipo. Só de pensar me dá arrepios. Parecia que estava em outra dimensão.

Ver outras pessoas caminhando nas ruas era reconfortante apesar de tudo

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Ver outras pessoas caminhando nas ruas era reconfortante apesar de tudo. Saber que essa cidade não é tão fantasma assim já me deixa mais aliviada, pois, por um momento, estava achando que era uma das únicas pessoas nessa cidade esquecida pelo tempo. Mas, acho que ainda sou meio criminosa por caminhar nas ruas fora de horário. Mas como eu ia saber? Ninguém me informou nada nessa cidade. Bem, se tivesse parado pra ler o jornal talvez eu saberia disso... Mas não importa. Ninguém notou. Afinal, todos cometemos erros.

Mantive o foco, e fui em direção à biblioteca da cidade, precisava ler um pouco pra ver se passava essa aflição e confusão na minha mente. Sábado e Domingo a biblioteca continua aberta, porém apenas para visitas e para ler no local. A retirada de livros é só de segundas a sextas, que é nos dias que eu vou trabalhar no local. Vou aproveitar e ver se encontro alguns livros interessantes, tipo biografias ou qualquer coisa que possa me contar um pouco mais sobre a história dessa cidade. Minha curiosidade me mata.

Estava pensando sozinha, me afundando nos meus pensamentos: Será que a cidade realmente está segura? Talvez aquele homem no alto-falante tenha se equivocado quando disse que as ruas estavam seguras

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Estava pensando sozinha, me afundando nos meus pensamentos: Será que a cidade realmente está segura? Talvez aquele homem no alto-falante tenha se equivocado quando disse que as ruas estavam seguras. Todos cometemos erros, não é? E se esse for um dos casos? Talvez esteja segura agora, mas e depois? Estou tão nervosa e aflita que meu cérebro não para de pensar em coisas negativas. Calma Alice... Nem parece a mesma menina determinada e corajosa de ontem à noite! Apenas relaxe... E agora estou falando sozinha! Ótimo! Isso sempre acontece.

Enquanto eu estava discutindo comigo mesma, me lembrei de ontem à noite, quando tive aquele estranho pesadelo. Estava pensando nas principais coisas que estavam presentes nele, pra entender futuramente, talvez, o que pode ter causado o pesadelo. Sabendo isso, eu posso estudar uma maneira de evitá-los. Talvez na biblioteca tenha algum livro que possa me ajudar...

Cicatrizes do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora