A vizinha

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Já estava no vestiário terminando de me arrumar para poder encontrar as meninas do lado de fora da escola.

- Vamos, boss, se não vamos nos atrasar - disse a Tee.

- Calma, já acabei - falei, pegando minha mochila e saindo do vestiário junto com a Tee.

- E aí, meninas, vamos? A Nam e as garotas já estão lá fora - falou a Heng com o celular na mão.
Começamos a caminhar pelos corredores em direção à saída. Demorou um pouco para chegar até lá.

- Até que fim, né? Estava vindo de tartaruga, é? - Nam falou.

- A gente já está aqui, vamos logo para essa cafeteria - falei, olhando para ela e comecei a andar.

Não demorou muito até chegarmos lá. Era uma cafeteria perto. Entramos e escolhemos um lugar longe e confortável para poder ficar conversando.

Sentamos e pedimos nossos cafés. Enquanto esperávamos, ficamos conversando sobre coisas banais. O tempo passou rápido e logo nossos cafés chegaram. Tomamos nossos cafés lentamente, aproveitando o momento. E por um momento eu olhei para ela, ela estava com sorriso no rosto conversando alguma coisa que não me importei muito, fiquei a observando até ela olhar para mim e desviei o olhar. Depois de terminarmos nossos cafés, levantamos para ir embora. Nos despedimos e saímos da cafeteria.

- Freen, posso ir com você? porque a gente é vizinha - falou becky tímida com os braços para trás.

- Hum... -olhei para ela. -Tá.-

Andei sem esperar, ela veio correndo atrás de mim. Ficamos em silêncio no caminho, era confortável até ela falar de novo.

- Você joga bem- falou olhando para frente.

-Obrigado-falei um pouco sem jeito.

- Eu torço pelo Manchester United- disse, olhando para mim.

- O quê?-Fiquei sem entender. -Manchester United, sério?-

- Sim, ué - falou como se fosse óbvio.

- Tinha que ser, aqui é City. Melhor time- falei convencida.

- Não é não, o United que é. Tá- falou com cara emburrada.

💭Ela fica fofa emburrada.

O que estou pensando? Não. Parou de repente.

Ficamos nisso até chegarmos em nossas casas, não sei por que, mas foi agradável ficar conversando com ela.

- A gente ficou conversando que nem percebemos que chegamos- falou olhando para mim.

- Verdade, melhor entrar. Até amanhã- falei saindo de perto dela, até que ela me chama de novo.

- Freen, hoje foi legal, obrigada - falou indo em direção à sua casa.

Fiquei parado por um tempo, refletindo sobre as palavras de Rebecca. Depois, entrei em casa e subi as escadas até meu quarto. Abri a porta e, ao entrar, joguei minha mochila em um canto qualquer do cômodo.

Tirei minha camisa, olhei para o espelho que estava na minha frente. Olhando meu corpo até chegar na minha tatuagem. Era uma tatuagem de lobo.

O lobo com seus olhos brilhando com uma intensidade selvagem. A tatuagem era um símbolo da minha própria natureza, do meu espírito.

Passei os dedos sobre a tatuagem, sentindo sua textura áspera sob meus dedos. Era um lembrete constante de quem eu era e do que era capaz de fazer.

Eu era um lobo solitário sem matilha, mas sou leal. Era um símbolo de força e coragem, e me lembrava que eu nunca estava sozinha, tinha meu lobo comigo.

Olhei para o lobo no espelho. Eu era forte e corajosa, e nunca desistiria daqueles que amava.

A tatuagem do lobo era mais do que apenas uma marca na minha pele. Era um símbolo de quem eu era e do que eu representava. Era um lembrete constante de onde eu vim.

Estava Sentindo algo me observando, sabia quem era, dei um sorrisinho, peguei a toalha e fui tomar banho, um banho demorado e relaxante.

O Começo - Freenbecky Onde histórias criam vida. Descubra agora