pequeno alívio

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Ana Flávia

Qual é a dela? Continua falando tudo o que quer fazer e não entrega minha filha, até os policiais estão entediados

Eu conheço bem meu marido, ele ja esta nervoso mas esta fingindo amar todas as ideias dela! Ela não tem criatividade não?

A querida simplesmente falou de tudo que eu e o Gu fizemos antes da Aurora chegar, tipo, Viagem pra Gramado, Orlando, Portugal aquela cidade de praia que eu esqueci o nome, falou sobre a cidade do Agroplay verão dois e muitas outras viagens que eu e ele fizemos!

– imagina nossos filhos e...

– entendi tudo! Agora entrega a Aurora pra Ana Flávia por favor?

– deixa ela vir com nós amor! – eu vou vomitar aqui, eu juro!

– não, deixa ela de fora disso – ele falou autoritário como fala com a Aurora em alguns momentos

– ja que você insiste – ela caminhou lentamente até mim com sorrisinho cínico, quando ela passa a Aurora pro meu colo um policial a imobiliza

– me larga! Eu ja entreguei essa peste!

– olha como fala da minha filha!

Respondo e meu braço é puxado pra fora,
Minha sogra me arrasta pro carro acompanhada da minha mãe, o meu pai e meu sogro vem atrás com o Gu

Quando entro no carro certifico se minha pequena esta bem, a coloco deitada no banco sua respiração esta profunda e muito suada, tiro o moletom dela com a ajuda desesperada da minha mãe

– soldadinha? Filha acorda!

– ela geralmente dorme pesado assim?

Assinto e ela solta um ar que ela deve ter prendido nesse meio tempo

Faço vento com as mãos e assopro o rosto dela junto, para tentar abafar o calor que ela esta sentindo

Rora abre os olhinhos lentamente, minha mãe observa atenta

– ma mamãe?

– oi amor! Mamãe ta aqui – digo com a voz embargada e com os olhos marejados, foram as piores quase vinte e quatro horas da minha vida

Fui ajudar ela se sentar segurando levemente seus bracinhos, minha pequena faz uma cara de dor

– ai mamãe – franzo o cenho tiro a blusa de mangas longas que ela usava revelando uma marca roxa no braço esquerdo

– meu Deus! – agora quem disse foi a Ju, logo a mesma mexeu na bolsa da Aurora e me entregou uma camiseta

– obrigada ju

Vesti a camiseta nela que logo se jogou no meu colo abraçando meu pescoço, agora eu chorei de emoção que saudade que essa bagunceira faz

Observo pelo vidro do carro os policiais levarem a Vivian para viatura, ela berra e se debate igual criança birrenta os homens finalmente se aproximam de nós

– filha, ela bateu em você?

– não mamãe, ela aperto meu braço e mando eu cala boca por que eu disse que você não robo o papai dela

– ta bom, não quero você falando essas palavras feias ta?

Ela assente e eu continuo

– promete?

– prometo! – sorrio e beijo a testa dela, inalando o cheiro de nenem incrível que ela tem

– oi amor? – Gu disse aparecendo do nosso lado, a porta do carro esta aberta ele deu um sorriso ao ver ela sentada no meu colo

– papai – ela estendeu os braços para ele que sorriu de orelha a orelha, pude ver seus olhos marejados

Ele encheu ela de beijos, meu marido é muito emotivo quando se trata da Rora

– ta tudo bem soldadinha?

– sim – ela abraçou o pescoço do mesmo que fechou os olhos sentindo a emoção do momento – te amo papai

– papai também te ama muito soldadinha, muito mesmo – os dois olham pra mim e me chamam pro abraço, e nós estamos na nossa bolha interna, que parece só existir nós três no mundo

Depois de um tempo nos soltamos, os avós babões abraçaram e encheram nossa pequena de amor e carinho, Rora tem muita sorte de ter nascido nessa família todos a tratam como uma pequena rainha!

Após muito carinho entramos no carro e fomos indo embora, no carro dos meus sogros é no carro dos meus pais tem cadeirinha dela, mas a mesma se recusou ir na cadeirinha e foi no colo do pai.

Postamos uma foto no Instagram avisando que nossa neném esta segura e relaxamos indo embora...

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É isso então ( não ta tudo bem ainda

 𝙑𝙖̃𝙤 𝙁𝙖𝙡𝙖𝙧 𝙌𝙪𝙚 𝙁𝙤𝙞 𝙎𝙤𝙧𝙩𝙚 ♪ 𝑚𝑖𝑜𝑡𝑒𝑙𝑎Onde histórias criam vida. Descubra agora