Fomos para uma chopperia pra beber e conversar.
- Bem legal aqui né?! - comentei.
- Legal mesmo seria ter ficado na sua casa mais. - disse dando de ombros e eu ri.
- Você está parecendo um adolescente com os hormônios aflorando.
- Não sou mais adolescente não, mas quanto aos hormônios, ele afloraram quando eu te vi só de lingerie. - falou maliciosamente e eu ri.
- Até parece que nunca viu uma mulher de calcinha e sutiã. - comentei.
- Você provoca, corre e ainda age como se eu não devesse sentir nada te vendo daquele jeito. - disse cerrando os olhos.
- E você sentiu? - perguntei num sussurro bem próxima ao ouvido dele.
- Eu não consegui tirar essa imagem da minha cabeça até agora. Isso serve de resposta pra você? - disse segurando meu rosto bem próximo ao seu. Dei um beijo de tirar o fôlego nele, mas rápido o suficiente pra ficar com gostinho de quero mais e não chamar tanta atenção das pessoas próximas.
- Você quer me deixar maluco. - disse suspirando e se acomodando no encosto da cadeira. Apenas dei de ombros rindo e tratei de trocar de assunto. Eu gostava desse joguinho de sedução, sempre achei que as coisas ficavam muito mais interessantes quando a vontade acumula. A questão é que assim como eu conseguia seduzi-lo, ele também me seduzia, mas de maneira involuntária. Somente a forma que ele me olhava, me tocava e me desejava fazia com que meu coração palpitasse e me desse um frio na barriga. Ficamos até altas horas na chopperia e por fim os garçons quase expulsaram a gente.
- E agora que fomos expulsos vamos pra onde? - perguntou rindo.
- Pra casa né?! Está na hora já.
- Ahh eu concordo e acho que já passou da hora.
Quando chegamos em frente ao me prédio o Gustavo já foi logo saindo do carro.
- Onde você vai? - perguntei saindo atrás dele.
- Ué?! Você não disse que era pra ir pra sua casa?
- Não! Eu disse pra casa, eu pra minha e você pra sua.
- Ahh não Lívia! Eu quero ir pra sua casa e não pra minha a não ser é claro, que você também queira ir pra minha. - falou e eu ri.
- Nada disso Gustavo. - falei e ele fez cara de derrotado.
- Ok, você venceu. Só vou te levar ate a porta pode ser? - perguntou e eu assenti. Subimos até meu apartamento, eu abri a porta e me virei pra me despedi dele.
- Então até a próxima. - disse rindo.
- Até a próxima nada. - falou me agarrando e iniciando um beijo afoito. Correspondi a altura é claro e ele me abraçava com muita força, me mantinha bem presa em seus braços. O beijo estava cada vez mais quente e mais gostoso e eu não conseguiria interrompê-lo de maneira alguma. O Gustavo segurava minha cabeça por entre meus cabelos e guiava o beijo enquanto eu segurava com firmeza em sua camisa mantendo-o perto de mim. Em um instante ele me pegou no colo ainda me beijando e entrou dentro do apartamento fechando a porta com o pé. Não sei como ele conseguiu, mas quando percebi já estávamos deitados nos beijando cada vez mais rápido. Ofeguei quando ele largou a minha boca e começou a beijar meu pescoço, eu já estava totalmente entregue. Agarrei na bainha de sua camisa e puxei na intenção de retirá-la, o Gustavo somente se separou de mim para me ajudar, jogou a camisa em um canto do quarto e puxou a minha para tirá-la também. O contato da pele quente dele com a minha só incendiou mais ainda a situação. Ele começo a dar beijos pelo meu colo contornando o sutiã e eu gemi com isso. Ele desceu os beijos pelo vale dos meus seios e enquanto abaixava a saia trilhava um caminho de beijos. Voltou a beijar a minha boca e eu abri o botão da sua calça jeans, quando comecei a descer o zíper e o celular dele começou a tocar. Parei no mesmo momento e me separei dele que continuava me beijando e ignorando o celular.
- Gustavo - chamei - Seu celular.
- Deixa ele pra lá. - disse beijando meu pescoço.
- Atende logo isso. - disse sem paciência e ele bufou se separando de mim. Pegou o celular no bolso da calça e fez uma careta ao olhar no visor.
- Oi Isabel. - falou controlando a respiração e eu bufei.
- Tem como você me ligar depois? - perguntou coçando a cabeça. - Estou um pouco ocupado agora.
- Ok! Beijo linda. - desligou o telefone e o jogou em cima da cama.
- Onde nós estávamos mesmo? - perguntou vindo pra cima de mim e eu me esquivei.
- Na parte onde você coloca sua camisa e vai para casa. - disse um pouco irritada e nem sabia porque.
- O que houve? - perguntou confuso e eu respirei fundo.
- Acabou o clima Gustavo. Não vai rolar mais. - falei e entrei no banheiro trancando a porta. Me apoiei na bancada e me olhei no espelho, meu rosto dava claros sinais do amasso recém acabado. Cabelo desgrenhado, lábios vermelhos e inchados, joguei uma água no rosto e respirei fundo e em seguida sai do banheiro. Gustavo ainda estava lá, mas já estava devidamente vestido.
- Você quer mesmo que eu vá embora? - perguntou relutante.
- Acho melhor sim, a Isabel deve estar precisando de você. - disse indo até o closet e pegando um camisola.
- Ela só está de plantão e queria conversar pra passar o tempo. - explicou.
- Então! Ótimo programa pra um fim de madrugada não acha? - perguntei irônica enquanto trocava de roupa ali na frente dele mesmo.
- Não! - disse bufando. - Você sabe que não é.
- Que seja Gustavo faça o que você quiser então da sua madrugada. - disse me deitando debaixo do lençol. - Fecha a porta quando sair ok? - disse e fechei os olhos na intenção de dormir. Ouvi o Gustavo bufar e em seguida o barulho da porta sendo fechada. Abri os olhos só pra conferir se ele tinha ido mesmo e ele tinha, dei dois socos no travesseiro pra descontar a minha frustração. Por que aquela mulher tinha que ligar logo agora? E por que ela liga pra ele de madrugada? Depois ele vem com papo de que não tem nada com ela. Aff! E por que eu estou me importando com o relacionamento dos dois mesmo?
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Coração de Pedra
RomancePLÁGIO É CRIME. Contém cenas proibidas para menores de 18 anos. (SERÁ POSTADO NA ÍNTEGRA) Ela já não era mais uma menina, era uma mulher como todas as outras. Amava a família, sua profissão e sua liberdade. Sempre animada e pronta para qualquer cois...