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A segunda e terça feira foram cansativas, mas bem movimentadas. Foquei no trabalho e quando fui para casa dormi cedo para descansar bastante depois do fim de semana exaustivo. 

Na quarta-feira recebi outro buquê de rosas, do Gustavo mesmo e no cartão dizia "Ansioso para o nossa jantar. Beijos seu Moreno Gato", tive que rir com o apelido né?! Resolvi ligar para agradecer.

Início da Ligação

- Ora ora, a que devo a honra da sua ligação - ele disse assim que atendeu.

- Queria falar com uma tal de Moreno Gato. - falei e ele gargalhou.

- Está falando com o próprio.

 - Só queria agradecer pelas flores.

- Gostou? 

- Gostei sim. - falei sorrindo.

- E o jantar?

- Está de pé sim, quero evitar a comida congelada hoje. - falei e ele riu.

- Algo me diz que você vai se fartar hoje.

- Huuum. Assim eu espero, mas agora vou desligar porque alguém tem que trabalhar nesse país.

- Ok! Mulher trabalhadora, até mais tarde então.

- Até.

- Beijo! Já sabe onde né?!

- Sei não.

- Mais tarde te mostro então. - disse e eu ri.

- Beijo.

Fim da ligação.

O resto do dia se passou tranquilo. Cheguei em casa por volta das 19:00 e logo fui tomar banho e me arrumar.Coloquei uma calça jeans skinning, uma blusinha tomara que caia salmão, um cinto dourado e uma sandália de salto dourada, coloquei alguns acessórios dourados e uma maquiagem leve só pra não ficar de cara limpa mesmo. Tinha acabado de me arrumar quando o interfone tocou. Era o Gustavo é claro, tranquei o apartamento já que a Gabi não tinha chego ainda e desci.

O Gustavo estava me esperando perto do carro e um gato como sempre.

- Boa noite. - disse me aproximando.

- Boa noite. - falou e me deu um selinho que eu não recusei. 

- Está linda.

- Obrigada.

- Vamos? - assenti e ele abriu a porta do carona pra mim.

- Que cavalheiro. - falei rindo e ele piscou.

Em seguida ele entrou no carro e deu partida. Engatamos uma conversa sobre nossos trabalhos realizados durante o inicio da semana e assim foi até chegarmos no seu apartamento.O prédio era bem bonito, no mesmo estilo do meu.

- Fique à vontade. - disse assim que abriu a porta do apartamento. 

O apartamento até que era bem ajeitadinho para dois homens. A sala era ampla e bem mobiliada e ali mesmo tinha uma mesa de jantar que já estava arrumada, e perto um mini bar com algumas bebidas.

- Bebe algo? - perguntou indo até o mini bar.

- O que você me sugere? - perguntei rindo.

- Um vinho ou um licor. Você escolhe.

- Acho que vou de licor para abrir o apetite.

- Boa pedida. - ele disse servindo licor para mim e para ele.Ficamos conversando sobre assuntos que nunca falamos, como família, a cidade onde morávamos, descobri que a família dele morava na cidade onde nos conhecemos e assim como eu, ele só saiu de lá para estudar e até então está no Rio. Descobri que ele é filho único, mas a família dele é grande, repleta de primos e tios. E eu contei um pouco sobre minha família e vida no interior.

Coração de PedraOnde histórias criam vida. Descubra agora