Eu olhava para a garota me sentindo nervosa, eu queria ouvir sua resposta o mais rápido possível.– Billie... Eu...
– Olha, eu sei que pode ser cedo demais ou talvez até tarde demais. Mas eu queria oficializar de uma vez por todas depois do que aconteceu que não importa o que aconteça eu quero você mais que tudo e...
– Billie... - Sua mão encostou na minha e eu suspirei.
– E eu quero que você entenda que se você não quiser me namorar, tá tudo bem, sério, tá tudo bem mesmo...
– Billie.
– Mas eu só gostaria que você realmente pensasse nisso porque...
– BILLIE!
A olhei assustada e ela riu colocando suas mãos em cada lado das minhas bochechas.
– É óbvio que eu aceito namorar com você, princesa. Eu não estaria nem louca de recusar isso.
– Ah... É mesmo?
– É mesmo.
Peguei a aliança com a mão tremendo e a coloquei em seu dedo sorrindo em seguida. Respirei fundo e a puxei para um beijo rápido.
– Eu nem acredito que isso deu certo. Porra, eu estava mais nervosa que não sei o que.
A risada que chegou nos meus ouvidos me arrancou um sorriso sincero. Logo estávamos as duas rindo juntas, e eu olhava pra ela confusa.
– Por que estamos rindo?
Ela sobe as mãos, agora com o anel até o meu pescoço, e apoio as minhas em sua cintura, automaticamente colocando meu rosto próximo ao seu pescoço e inspirando seu perfume.
– Você é muito idiota se achou que eu fosse dizer não, amor.
– COMO EU IA SABER?
Ela se afasta um pouco e me mostra uma cara que faz eu me calar imediatamente.
– Tá bem, eu fui idiota.
Ela sorri de novo, e eu suspiro com seus olhos, que brilham pra mim e me mostram mais amor do que eu senti a vida toda.
– Eu te amo, linda.
– Amo você- sussurro em seu ouvido, e começo a balançar com ela no meio do restaurante. A música que toca de fundo é alguma coisa suave e ambiente, e embala meus movimentos.
Respiro fundo e olho pra ela antes de dizer o que venho pensando há muito tempo.
– Não era pra eu estar aqui com você. - Ela me olha assustada, e tenta tirar sua mão da minha, mas eu seguro firme. - Quando minha esposa se matou, eu senti tudo morrer dentro de mim. Nada tinha cor ou graça, exceto Alice, que foi o que me sobrou dela.
Luiza me observa com atenção e medo das minhas palavras.
– Mas essa parte, essa coisa no meu peito tinha virado pó, sumiu... até você chegar. Insistente, irritante no começo, e me mostrar que eu ainda podia me entregar e viver com outro alguém.
Ela pousa a mão no meu rosto, os olhos cheios de água.
– Ah, meu amor...
– Quero que saiba que eu sou sua. Por inteiro. Posso ter pertencido à outra mulher, mas essa era uma eu que já se foi. Essa Billie que está dançando com você, essa é só sua e de mais ninguém.
Beijo a mão apoiada na minha bochecha e depois envolvo seus lábios com os meus.
Sou dela. Só dela.
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𝙰 𝚌𝚊𝚕𝚕 - 𝙱.𝙴 𝚏𝚊𝚗𝚏𝚒𝚌𝚝𝚒𝚘𝚗
FanfictionOnde Billie liga para o CVV em um momento de crise e pergunta porque deixaram sua esposa morrer.