(...)Deixei a rosa em cima do túmulo e sorri limpando algumas pequenas gramas que estavam ali.
– Oi. – Senti meus olhos marejarem e eu suspirei. – Faz algum tempinho que eu não venho aqui, loucura né? Você não sabe o tanto de coisa que aconteceu na minha vida nesse tempo.
Abanei meu rosto sorrindo.
– A Alicia está namorando, acredita? Pra ela que sempre dizia que era hetero, hoje é muito diferente. E acho que agora eu me chamo Antonella, porque eu deixei ela namorar. – Ri revirando os olhos. – Ela sente tanto a sua falta, nós sentimos tanto a sua falta. Eu vi a sua mãe esses dias, ela sorriu pra mim e agradeceu por ter cuidado de você... Cuidado de você, quando eu fiz isso? Acredita que a zoe quer pedir alguém que ela gosta em namoro? Pois é, logo a zoe e é uma menina também, cada dia que passa, a teoria de que eu só tenho pessoas gays na minha vida faz sentido. Como anda as coisas por aí? Não sei, você... você está bem? Agora? – Neguei com a cabeça colocando minhas mãos no meu rosto começando a chorar. – Eu não sei, espero mesmo que você esteja bem... agora.
Senti alguém chegar por trás devagar e tocar no meu ombro.
– A zoe disse que vai nos matar se a gente não chegar logo.
Concordei e limpei meu rosto olhando para Luiza.
– Abaixa aqui.
– O que?
– Amélia, essa é a Luiza. – Sorri e Luiza sorriu acenando. – Ela é o meu amor. Lu, essa é a Amélia. – Entrelacei nossas mãos e suspirei. – Nós amamos você e sentimos a sua falta.
Nos levantamos e ainda com as mãos dadas saímos do lugar entrando no carro em seguida.
– Você está bem? – Ela alisou minha cabeça e eu concordei sorrindo.
– Agora sim.
– Agora sim? – Concordei e ela sorriu começando a dirigir. – E porque?
– Porque agora ela sabe quem é você e isso me deixa muito feliz.
Ela parou o carro e a olhei franzindo o cenho.
Ela tirou o cinto e me puxou para um abraço apertado. Enfiei meu rosto em seu pescoço e inspirei sentindo seu perfume delicioso.
– Obrigado. – Ela sussurrou encostando sua testa na minha.
– Pelo que?
– Por isso tudo, significa muito pra mim você ter me apresentado a ela.
– Você é incrível. Meu deus. – Falei e comecei a distribuir beijos pelo seu rosto fazendo ela rir alto.
– Eu te amo, Billie Eilish.
– Eu te amo, Luiza Garcia.
Nosso momento foi interrompido pelo toque do meu celular e o peguei vendo que era zoe.
"– Oi coisa linda?
– OI COISA LINDA, EILISH? CADÊ.VOCE? – Ela gritou pausadamente e Luiza riu dando partids no carro de novo.
– Estamos indo.
– EU TO SURTANDO EILISH. SURTANDO.
– Zoe, eu entendi, para de gritar.
– Desculpa. – Ouvi seu suspiro. – Eu só tô com medo.
– Eu sei que tá, a gente já está chegando ok?
– Ok.
– Te amo.
– Te amo."
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𝙰 𝚌𝚊𝚕𝚕 - 𝙱.𝙴 𝚏𝚊𝚗𝚏𝚒𝚌𝚝𝚒𝚘𝚗
FanfictionOnde Billie liga para o CVV em um momento de crise e pergunta porque deixaram sua esposa morrer.