Girlfriends | Bronseele

2. No, Just Enemies (!)

[LongFic Honkai:Star Rail | Bronseele] [Au] [2]

Peço desculpas pelos erros do cap anterior, eu estava muito ansiosa para postar kkkk mas agora não teremos mais esse problema yey! :)))

Aliás a partir deste capitulo conto com a betagem de @A_Santt  

Espero que gostem!

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Com o coração batendo rápido e a sua cabeça totalmente confusa, Bronya tentou organizar os seus pensamentos da forma mais concisa possível. O que Cocolia faria em seu lugar? Bem, Bronya não sabia, porque quando mais precisava, ela nunca estava, e isso fazia a se sentir mal pela imprudência dela. Sua família estava ruindo juntamente com o relacionamento de suas mães. A mesma andou em voltas pela sala enquanto via Seele sentada lhe observar. E a Rand se odiou pela crescente ansiedade que parecia crescer em seu peito, a assustando mais do que tudo. Não demonstrando nenhum medo, Bronya parou de repente na frente de Seele.

─ Nada se justifica a violência como meio para atingir o seu fim. ─ Disse a presidente do concelho estudantil.

Seele riu com pura descrença, não acreditando nas palavras da mesma, só podia ser uma piada de mal gosto.

─ Deve ser fácil ser uma princesa protegida nas paredes de seu precioso castelo. ─ Argumentou Babochka. ─ Tão cega para ver a verdade, o seu castelo te impede de a enxergar?

Bronya franziu as sobrancelhas, aquela discussão não as levaria a lugar nenhum. Seele até podia ter um motivo justo para fazer o que fez, no entanto, a violência ia contra a política do colégio, e Bronya estava certa que a filha adotiva de Oleg conhecia bem as regras dali e que estava se fazendo de desentendida de propósito. Encostando as costas na parede, a Rand estava pensando em como prosseguir com aquilo tudo.

─ O que foi o gato comeu a sua língua, princesa? ─ Seele provocou em busca de uma resposta, a pressionando.

─ Não me chame assim! ─ Ordenou a Rand irritada.

Seele riu daquela reação, de tudo o que tinha dito esse apelido foi a coisa que mais a irritou, isso era deverás interessante e Seele guardaria essa informação para usar no futuro. Ela era uma princesa soberba e mimada, julgou Babochka começando a ficar brava com a presidente do concelho estudantil. Aquela situação era estúpida, mas Seele não conseguia evitar, afinal às vezes quando demasiada estimulada se tornava um espírito valente e perigoso. Então a de cabelos roxos se levantou da cadeira com tanta violência que a cadeira caiu para trás, mas isso não assustou Bronya. Se aquela garota quisesse a assustar, teria de fazer muito mais do que isso. Porque estranhamente Bronya não sentia medo naquela situação, como se conhecesse que a mesma não levantaria um dedo para si.

─ Mantenha distância de mim, Seele. ─ Pediu Bronya, usando um tom de voz firme.

─ Você não manda em mim, princesa. ─ Disse Seele irritada.

Bronya ficou parada ao sentir a mesma agarrar no colarinho de sua roupa e se aproximar do seu rosto, a acinzentada recuou para trás até dar as costas contra a parede. Olhando novamente em seus olhos, por um momento Bronya pode jurar que seus olhos estavam vermelhos de raiva. Porém foi tudo coisa da sua cabeça porque quando piscou os olhos e os voltou a abrir eles estavam da mesma cor que antes, índigo.

─ Não me chame assim, não me faça repetir isso de novo, Seele. ─ Disse Bronya começando a se irritar com aquela atitude da outra.

Seele se aproximou do seu rosto, e estranhamente Bronya corou, fechando os olhos com força enquanto escutava as batidas desgovernadas do seu coração. Ela bateria em si? Era assim a fama da gangue Wildfire? Era isso que Oled acreditava e passou como valores para a sua filha? Tantas questões passaram em sua cabeça, porém nenhuma resposta foi obtida em meio a tanta confusão que se gerava. Seu corpo se arrepiou ao sentir a outra assoprar o seu ouvido e a soltar como se Bronya não fosse mais alta. "Ela é forte..." pensou Bronya abrindo os olhos e passando as mãos em seu colarinho.

Seele se afastou voltando a sentar na cadeira com uma cara de arrependimento como se não tivesse de acordo com o que tinha acabado de fazer, porém acabou cedendo aos seus impulsos. Seele também acreditava que a violência era o último recurso e não queria assustar a presidente do concelho estudantil. Com os braços cruzados e o rosto emburrado, a arroxeada bufou como se estivesse um pouco perdida.

─ Princesa... ─ Chamou Seele.

Mas aquela foi a gota de água para Bronya, ela não era tão passiva o quanto Seele achava que era.

─ Seele. ─ Falou num tom tão sério que nem Seele ousou voltar a chamá-la assim.

─ Me desculpe pela minha atitude, fui imprudente e impulsiva. ─ Disse Seele, arrependida e com dificuldades para se desculpar. ─ E pelo que eu fiz segundos atrás, não quis te assustar.

Bronya teve facilidade por algum motivo em perdoar, sentia que a Seele estava sendo genuína de algum modo em suas palavras desajeitadas.

─ Não fiquei assustada. ─ Disse Bronya. ─ Eu sabia que você não iria me machucar.

Seele pareceu duvidar disso.

─ Não foi isso que o seu corpo disse.

─ Mas é assim que eu me sinto.

Estranhamente, Babochka corou e virou o rosto, sussurrando algumas palavras incoerentes que Bronya não deu muita importância. Ou ela devia se importar com essas palavras? O que importava naquele momento?

─ Qual é mesmo o seu nome, hein? ─ Perguntou a líder delinquente da Wildfire.

Bronya achou engraçado que a mesma não soubesse o nome da presidente do concelho estudantil, mesmo assim não conseguiu deixar de sorrir. A sensação de familiaridade ainda residia em sua mente, e Bronya perguntava-se Seele sentia o mesmo acerca de si. Por mais que não soubesse o seu nome.

─ Me chamo Bronya Rand. ─ Disse calma.

Nesse momento, Seele engasgou e arregalou os olhos. "Não pode ser ela..." pensou a arroxeada enquanto analisava a presidente de cima abaixo. Bronya não entendeu sua reação, ela a conhecia de algum lugar? Seele nunca ponderaria que aquilo aconteceria daquele modo.

─ O que foi? ─ Perguntou Bronya começando a ficar preocupada.

A arroxeada mordeu os lábios visivelmente nervosa, seu mundo parecia estar colapsando. A pessoa que ela tinha começado a odiar era...? "Não, não pode ser!" pensou Seele totalmente aflita, afinal se fosse ela, Seele teria obviamente a reconhecido. Ou será que isso tudo foi obra do destino...?

─ Seele? ─ Chamou Bronya.

O nome era igual e a aparência se assemelhava ao que Seele recordava. Porém ela queria estar errada, porque odiava pessoas mimadas e ignorantes da verdade. Essas pessoas eram seus inimigos.

Apenas isso e nada mais.

Continua...(?)