I Like You • Soljiwan

Minha estranha família.

Escrever sobre os momentos de glória das soljiwan é tudo que meu coração precisava. Acompanhem essa viagem de braços abertos. É muita emoção.
Deixem o voto como presente pra mim! っ⁠•⁠ᴥ⁠•っ

...

Pov Yoon Sol:

É um inicio de tarde caloroso. O verão da Coreia é sempre tão forte. Gostaria de entender de onde Jiwan tirou a hipótese de que faria frio em Busan. Mas pelo jeito, foi um calculo muito bem feito, não é atoa que ela está levando uma coleção de inverno completa dentro de sua mala.

Nossas malas já estão em seus devidos lugares. Foi engraçado a reação do senhor vendo o tanto de bagagem que levaríamos. Antes de guarda-las, nos perguntou se era apenas nós duas. E mesmo depois da confirmação, não conseguiu acreditar.

A aero moça passa com o carrinho carregado de coisas deliciosas. Esse ambiente me lembra um restaurante, onde é servido as entradas primeiro. Em cima da mesa há variedades de bebidas, e alguns salgadinhos. Extremamente chique e comandado por uma mulher muito habilidosa, que mesmo com o avião quase decolando, ela permanece em pé, caminhando sem nenhuma preocupação.

Quando chegamos aos nossos lugares, fomos surpreendidas por um kit de coisas para nossa viagem. Tinha até um papel escrito que tudo nele são coisas básicas para uma excursão confortável. Eu não sou acostumada a andar em aviões tão chiques como esse que dá comida e um kit gigantesco de graça. Óbvio que tudo está incluso na nossa primeira classe. Jiwan fez questão de comprar duas passagens de dois mil cada, achei exagero da parte dela optar por isso. Mais ainda quando me perguntou se trinta mil daria para um fim de semana em Busan. Eu vivo na Coreia, mas penso frequentemente em Jiwan achar que vive na Suíça, onde o custo de vida é absurdamente caro.

Pude sentir meus pensamentos serem cortados ao meio quando Jiwan agarrou minha mão. Nem notei que o avião decolou, qualquer barulho ou acontecimento ao lado se torna tão pequeno quando tenho algum contato com ela, justamente porque tudo que a tem se torna tão gigantesco pra mim.

— O que foi? — Perguntei já sabendo do que se trata tanta estranhesa.

— O avião realmente treme quando tá subindo, né? — Jiwan me lançou um sorriso amarelo. — Eu não ando de avião a muito tempo.

— Mas agora ele tá no céu, e você não vai sentir nada.

Mesmo com a fala, ela despercebidamente agarrou um de seus Teddy Bears com força. Sim, Jiwan trouxe o Teddy pra viagem. Eu não parei a tentativa, entendo que é algo que a acalma. Assim como segurar na minha mão. Antes de entrarmos, me contou que fazia isso com seus pais quando era pequena. Não tem eles aqui mas há eu. Alguns idosos amargurados olham com desleixo a atitude de Jiwan em trazer um urso pra viagem. Mas ao seu lado eu estou, observando e entendendo que está tudo bem. E que se ela quisesse trazer todos os Teddy Bears não teria problema algum.

— Você quis sentar na janela, então olha um pouquinho lá pra fora. — Com delicadeza, retomei o assunto.

— Você sabe que nunca foi fácil pra mim enfrentar isso.

Seus olhos transmitem susto. É engraçado e profundo.

— O que você gosta de fazer quando está livre?

Minha pergunta pareceu boba. Pelo menos, Jiwan deixou a entender que sim quando me analisou com tanta dúvida.

— Eu gosto de desenhar. — Respondeu.

— E o que você vê de tão diferente nos seus desenhos?

— Fantasia. — Um sorrisinho roubou seu rosto. — Eu gosto de misturar o real com fantasia. No meu último desenho, fiz uma cadeira se tornar a poltrona de um rei.