Estamos entrando na reta final, isso mesmo, reta final de ILK, e repito que não estou pronta para dizer adeus. Vão se acostumando com o fim, e quem realmente conhece fanfic sabe que o melhor e mais doloroso sempre fica para o final.
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Pov Autora:
Seul está debaixo de chuva, a capital é coberta pelos grossos pingos que caem do céu, e a ventania é notável para quem anda nas ruas. Mesmo com a chuva, a cidade não se apaga; as luzes dos prédios, casas e comércios brilham nas poças de água acumuladas no chão das ruas. Poças essas que os carros passam por cima e, muitas vezes sem perceber, molham as pessoas que tentam voltar para casa.
Cair um pé-d'água pegou todos de surpresa; ninguém esperava, mas esqueceram da mudança de verão para outono. O que é estranho de se pensar, pois os sul-coreanos são tão viciados em eletrônicos e não viram nenhuma notícia sobre chuvas durante a noite. A primeira chuva de outono os pegou de surpresa e, agora, no horário de voltar para casa, a cidade está barulhenta e cheia. A chuva é mesmo capaz de engarrafar as pessoas em uma sexta-feira.
Como visto, a cidade está viva. Enquanto uns caminham apressados sob guarda-chuvas, outros correm para chegar em seus lares e não se molharem tanto. Mesmo tarde, os cafés continuam abertos; cafeterias são os estabelecimentos onde os coreanos mais frequentam nessa época do ano. Enquanto tomam seus cafés, olham pelas janelas embaçadas. Esse é o lado mais calmo da capital, menos barulho e mais seriedade, conhecido por abrigar "introvertidos".
Já no lado "extrovertido" da capital, encontram-se os bares cheios. Grupos de homens mais velhos ou amigos jovens se reúnem nos fins de semana, assim como trabalhadores cansados que buscam um refúgio da realidade para se divertir um pouco. Muitos estão em casais formados, mas todos têm o mesmo objetivo: rir e brindar os copos de cerveja no alto.
Dentro de um bar, "Memories" do Maroon 5 toca. Pessoas cantam e dançam loucamente; o som dessa música está tão alto que não passa despercebido pelos moradores dentro de suas casas. Em um prédio de apartamentos específico, subindo até o sexto e último andar, a cena muda para algo mais íntimo e acolhedor, porém não deixa de ser agitado. Dentro do quarto de Sol, o som da chuva é mais suave, misturado com a música que toca ao fundo.
Jiwan encerra o beijo que elas compartilham, joga a cabeça pra trás e canta o seguinte trecho da música:
- Here's to the ones that we got.
Sol observa tudo com atenção, analisando com perfeiçoamento cada detalhe do pescoço da mais nova. As pernas de ambas entrelaçadas, uma por cima da outra, enquanto suas barrigas estão coladas em um contato quente. Sentadas em cima da cama, sol decide atacar Jiwan na mesma posição.
- Vem cá. - A mais alta afasta a franja dela para o lado, depositando outros selinhos no rosto liso e quente.
- Assim não vale. - Jiwan retruca sua forma torturante de beija-la.
A mao de Sol passeia pela cintura da garota em sua frente, a puxando para mais perto, é quase impossível ter uma distância entre elas.
- Cause the drinks bring back all the memories. - Jiwan volta a cantar outro trecho, com mais intensidade de antes, e um pouco de arrepio.
Ela pode sentir gelar de cima a baixo quando Sol levou os lábios por seu pescoço, Jiwan soltou um gemido rouco e baixo involuntariamente, sentir a mulher que tanto anseia ter com a língua no seu corpo é tudo que precisa.
- Você vai me marcar, caramba.
- Que sensual você dizendo um palavrão. - Sol respondeu de uma forma mais sensual ainda.
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I Like You • Soljiwan
RomanceA história de Sol e Jiwan nos ensina que, às vezes, é preciso coragem para revelar nossos sentimentos mais profundos.