Sapo de estimação.

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O mood de hoje é dizer o quanto escritores são precoces. Eu tenho várias histórias na cabeça, e antes de começar a escreve-las, lembro que ILK precisa ser terminada.
E eu estou vendo você não ter apertado no botão de voto....
Boa leitura!

...

Pov Yoon Sol:

Em minha volta há características marcantes. Um jardim ao leste, transbordando flores de diversas cores diferentes, um lago cheio de passarinhos que tomam banho e, uma vista formosa da parte traseira da mansão Yoon. Jiwan está sentada ao meu lado, estamos num balanço de madeira recheado de almofadas. Poderia ser apenas isso, uma vista atrativa da natureza e Jiwan ao meu lado sendo importante somente por estar comigo.

Fico impressionada em como esse lugar consegue se parecer com um conto de fadas misturado com ficção científica e terror. O conto por ser tão doce estar em ambientes leves, e a ficção por ser tecnológico demais, a minutos atrás quando começou a escurecer, luzes de todos os cantos possíveis dessa mansão acenderam automaticamente. E o terror acontece quando saio do devaneio e lembro que ao meu lado estão todos eles.

— Por favor, me sirvam com chá. 

Minha avó pediu, não tardou para que dois dos meus três tios tentassem pegar a caneca dela ao mesmo tempo. O mais velho deles ainda sentado, observou com cautela.

— Inacreditável. — Continuou ela. — Vocês querem fazer mais estragos? Já não bastou as sete xícaras de porcelanas quebradas?

Foi um estrago e tanto. O cozinheiro tomou um esporro junto dos três irmãos. E agora, quase duas horas depois estamos do lado de fora tomando um chá horrivel que é o culpado de tanta demora. Pelo o que eu entendi minha vó só toma chá de lavanda, e essa folha não é facil de achar, por perto não. Então o cara de cachorro mais conhecido como motorista teve que ir comprar a lavanda. Detalhe, minha avó foi junto pra esfriar a cabeça da cunfusão que aconteceu.

Todos nós agora, sentados em bancos e balanças ao ar livre, tomando um chá ruim, podemos finalmente dizer que é a nossa primeira união desde que cheguei. E sim, acabamos de nos sentar aqui. Foram duas horas de livramento longe deles. Durante a briga na escada pude dar um oi rapido. Não que eu me incomode, mas naquele momento só pensei em sair correndo com Jiwan daquela sala.

— Droga, cheguei na hora do chá...

"Calma, eu conheço essa voz" Pensei.

— ...Tava esperando um jantar com direito a cervejinha.

Quando ergui minha cabeça vi ela. Uma das únicas pessoas que tanto gosto nessa família. Não pude evitar de sorrir.

— Kazuha!

Ela me olhou de cima a baixo. De calça jeans baggy e blusa xadrez, Kazuha consegue transparecer a energia de tomboy pegadora. Ainda é a mesma de sempre, alta, bonita e muito semelhante a mim. Alguns dizem que somos irmãs.

— Olha só quem tá aqui. — balançou dois dedos no ar. — Feliz em te ver Solzinha.

É minha prima, filha do irmão gêmeo do meu pai. Por isso somos tão parecidas. 

— Agora que minha filha chegou, temos a família completa. — Meu tio disse.

— Foi bom lembrar Yoon Kazuha e Yoon Sol que elas têm família. — Minha vó continuou transbordando ira. — É preciso fazer oitenta anos para minhas netas lembrarem que eu estou viva.

— Começou. — Sussurrei mais pra todos do que pra eu mesma.

— Para de se fazer. — Kazuha empurrou meu tio mais novo pro lado do banco, e se sentou entre ele e seu pai. — Você nem liga se a gente vem ou não te ver.

I Like You • SoljiwanOnde histórias criam vida. Descubra agora