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Pov Seo Jiwan:
Meu garfo rodea o prato, às vezes finca nos pedaços de frango grelhado mas logo o solta. Certo que um jantar preparado por minha mãe deve ser delicioso, esse arroz, salada e peito de frango são bonitos. Porém, eu não sinto vontade alguma de comer, é sem graça, murcho e triste. Talvez se fosse um ambiente alegre e contagiante, poderia ser mais chamativo. Os gritos que ela solta ao telefone deixam tudo sem graça.
Gostaria de experimentar a comida, eu não sei o gosto do seu tempero, e muito menos a forma que os alimentos se misturam na boca. O que seria a comida preparada por uma mãe? É minha chance de sentir isso novamente depois de tanto tempo.
Uma pessoa me disse que o momento de alimentação é uma hora sagrada, é importante ser respeitoso e tratar o momento com delicadeza. Essa pessoa é meu pai, que também não conseguiu tocar sua comida, pois minha mãe parece um pouco nervosa. Na verdade, muito nervosa.
- Da um jeito nisso. Parece que ninguém sabe se virar sozinho sem o meu auxílio! - Gritou contra o celular. - Eu estou de férias, tirei cinco dias pra poder aproveitar com minha filha. Poderia respeitar meus cinco dias!?
Um sorriso bobo me escapou quando escutei suas palavras, ela fez questão de mencionar que tirou alguns dias pra poder ficar comigo. Isso é gentil.
- Na sexta-feira nós dois vamos retornar a empresa. - Se referiu a meu pai e ela. - Enquanto isso, da um jeito de segurar os problemas... Sim, eu sei que estamos em crise e você não pode resolver isso sozinho. Mas por favor, tente convencer os fornecedores de fora. Faça esse esforço por sua chefe que só quer dormir em paz durante a noite sem se preocupar com a falência.
Minha mãe tirou o telefone da orelha e seguidamente clicou com força na tela. Nem se quer esperou a resposta do rapaz que estava conversando, apenas desligou e arremessou o aparelho no sofá da sala. Admiro sua mira, o que a raiva não faz, né?
Meu pai teve a iniciativa de comer, o que provavelmente já está gelado. A mulher ao meu lado respira fundo enquanto fita algum lugar qualquer da nossa casa. E eu tenho medo de mover um se quer músculo. É, essa chefe parece muito intimidadora e mandona.
- Amor, eu acho que você exagerou na parte da falência. - Observei meu pai me perguntando o porque ele entrou novamente nesse assunto. - Nossa empresa não está falindo, só estamos passando por uma crise, a mesma que você citou na chamada com Elliot.
- Enxerga a realidade. Nós sempre lucramos no mínimo cinco milhões, mas no último mês conquistamos três milhões, há algo de errado, não? - Dessa vez, ela fita meu pai. - Pare de ser tão ingênuo.
- Isso não é um grande valor? Três milhões é muito dinheiro mãe. - Perguntei interessada.
- Se fosse dinheiro limpo, sim. Mas nós precisamos pagar os cem funcionários que trabalham conosco, equipamentos, ferramentas, contas, investimentos, entre outras dezenas de coisas. - Explicou. - E também tem você. Eu não fico bem sabendo que minha filha está vivendo com cinco mil, isso é absurdamente pobre.
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I Like You • Soljiwan
RomanceA história de Sol e Jiwan nos ensina que, às vezes, é preciso coragem para revelar nossos sentimentos mais profundos.