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Eu me diverti com a forma desorientada que deixei Lalisa para trás, era para ser apenas uma provocação, mas eu estava ansiando pelo beijo da patricinha desde que ela e Rosé decidiram que iriam sair com os caras daqui. Ela me desafiava como ninguém e eu queria o que era proibido, mesmo que tivéssemos apenas um acordo e a patricinha me irritasse ao extremo. Eu quero aquela boca na minha, pelo menos, uma vez.
Quando aquele filho da puta do Spike mostrou interesse nela, senti ódio, aquela garota não era para o bico de ninguém aqui e se fosse ficar com alguém, esse alguém seria eu, porque os olhos dela devoram a mim e mesmo em meio à raiva, a Barbie não conseguia controlar isso.
Meu próximo oponente estava afobado demais, eu quebraria ele em minutos, mas o cara era ágil e gostava de se mostrar, querendo aplicar golpes bonitinhos e ensaiados.
- Você não é invencível "Deus da Guerra"? - Zombou do meu nome, tentando me acertar um soco na barriga.
Odiava quando faziam isso.
- Pode ser que não, mas você vai sair daqui com a marca dos meus punhos hoje.
Agarrei seu pescoço trazendo sua mandíbula até meu joelho, um golpe certeiro o fez cair no chão aos gritos.
Se esses caras lutassem do tanto que abrem a boca para falar besteira, talvez durassem mais tempo. O problema é que ninguém está aqui pela luta, eles querem holofotes e encontrar um jeito de me derrotar, mas acabam se afobando demais e se destruindo sozinhos.
- A pergunta é, alguém é páreo para esse homem? - Shaw ergueu o meu braço, fazendo o público gritar.
Eu ficava eufórico toda vez que alguém gritava o meu nome, mas, dessa vez, não me importei com a empolgação das pessoas à minha volta. O que eu queria, estava a poucos metros de mim, me olhando com devoção e nervosismo. Eu queria a aprovação dela, o meu nome deveria sair da sua boca, mas a Barbie não era do tipo que cederia fácil.
Estendi a mão, esperando que a patricinha viesse cumprir o que eu havia dito e mesmo pensando que ela fugiria, Lisa me surpreendeu ao se aproximar de mim. Quero que esse passo venha dela, preciso saber se o que pensa é o mesmo que seus olhos dizem. Porque eles gritam por mim, mas a sua boca me xinga e me afasta, preciso saber se ela sente apenas raiva ou algo mais.
Ela parou na minha frente, não fazendo questão de desviar os olhos dos meus.
- Estou esperando. - Incentivei só para provocá-la.
A Barbie ficou nas pontas dos pés e me deu um beijo tímido, perto da boca, que mal chegou a ser um selinho. As pessoas gritaram a encorajando, mas ela parecia estar com vergonha ou receio de continuar. Aquele simples gesto me fez querer agarrá-la e levá-la para a minha cama, onde eu mostraria o que era um beijo de verdade.
