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Me apoiei na bancada do lavabo, sentindo minhas mãos tremerem, observando a expressão abatida no meu rosto. O meu coração batia rápido no peito e eu estava assustada, depois que jk foi embora, eu só tive forças para me levantar e correr para o banheiro.
Eu queria ter pego a mão dele, mas já era tarde demais, ainda mais depois de ter tomado a decisão de que me casaria com Augusto. A expressão no rosto de jk antes de ir embora, foi como se eu tivesse lhe dado um soco, como se eu tivesse lhe magoado com as minhas palavras.
Ele havia me magoado primeiro quando não correspondeu, mas isso não se tratava de uma vingança. Eu simplesmente não podia deixar que jk brincasse comigo dessa forma.
As lágrimas começaram a escorrer e eu tentei limpá-las com o papel toalha, torcendo para não borrar a maquiagem. Nunca imaginei que seria tão difícil assim deixar de gostar de alguém.
— Ei. Está tudo bem? — A porta do banheiro abriu e Rosé entrou, me olhando com preocupação.
Quando percebi que os irmãos Kim estavam jantando no mesmo restaurante que eu, não soube como reagir, ainda mais quando vi jk, porque ele não estava acostumado a vir em lugares assim.
Eu pensei que ele não seria capaz de falar comigo naquele momento, até imaginei que seria ignorada, mas ele não parou de me olhar em nenhum momento e ainda ousou enfrentar Rosely por mim, e tentou me tirar daquele lugar, porque ele me conhecia o suficiente para saber que eu estava odiando
estar ali.
— Por que ele faz isso comigo? Eu estava tentando superar a rejeição e agora ele aparece e faz isso. — Olhei para Rosé, esperando que ela encontre uma solução para os meus problemas.
A garota estava bonita como sempre. Usava um vestido vermelho justo, com um casaco preto por cima, combinando com as suas botas, que eram a sua marca registrada.
— Eu não quero defender meu irmão, porque ele foi um covarde em deixar você ir embora, mas ele gosta de você Lisa, gosta tanto que não sabe o que fazer.
Eu sabia que ele sentia alguma coisa por mim, mas não tinha coragem o suficiente para dizer isso na minha cara.
— Agora já é tarde demais.
— Vai mesmo se casar com outro? — Perguntou decepcionada.
— É o meu dever. Eu não posso ter o que eu quero mesmo.
— Se vocês conversassem, talvez conseguissem resolver isso. É só dizer que se amam, qual a dificuldade nisso?
— Algumas pessoas não sabem falar sobre sentimentos. Seu irmão deve pensar que se apaixonar é uma fraqueza. Ele nem sequer tentou lutar por nós. Talvez eu não seja tão importante assim.
