Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Já estava na hora. Eu não aguentava mais o jk chorando de saudades. — Luke abriu os braços para Lalisa, que correu para abraçá-lo.
Ele a levantou no ar, a girando no meio da sala, enquanto ela ria falando que estava com saudades.
— Eu sabia que ele tinha chorado. — A patricinha também ousou me provocar.
— Ele não parava de falar de você. Até dormindo dizia: Onde está a minha Barbie?
Revirei os olhos, não fazendo questão de responder àquelas idiotices. Era tudo mentira.
— Vou fazer lasanha hoje para comemorar a sua volta, parece até que está mais magra.
Luke a analisou inteira e eu o fiz também. Lisa vestia uma calça jeans e uma blusa de alcinhas. Ela sempre foi magra, mas talvez tenha emagrecido mais um pouco.
— Na minha casa sou obrigada a seguir uma dieta mais rígida. — Ela respondeu, forçando uma risadinha nervosa.
— Como assim obrigada? — Perguntei, não gostando daquela conversa.
Ninguém deveria ser obrigado a nada e parece que a família de Lisa gosta de obrigá-la a fazer o que ela não quer.
— A minha madrasta não gosta de pessoas gordas, mas eu não quero falar sobre ela agora.
— Você não é gorda, Lisa. — Retruquei aquela ideia maluca.— Não tem dieta nessa casa, você vai ter que comer tudo o que eu fizer. — Luke deu bronca.
— Vocês vão me levar para o mal caminho. — A dondoca resmungou.
— Você está dormindo na mesma cama que o mal caminho, querida. Não tem para onde correr. — Luke lhe mandou uma piscadela.
Logo os dois resolveram que fariam o almoço juntos e eu voltei para o meu trabalho, não querendo interferir, porque minhas habilidades culinárias são perigosas. Luke achava mais seguro me manter distante da cozinha.
O almoço foi tranquilo, mas diferente com a presença de Lisa. Pelo menos, dessa vez, a lasanha não estava salgada.
— O que está fazendo? — Eu entrei no meu quarto, encontrando a patricinha em cima de uma cadeira, arrumando uma cortina cor de rosa.
Era fim de tarde e eu iria tomar um banho para ir abrir o bar. Lisa se assustou com a minha presença e logo desceu da cadeira, com uma cara de quem tinha feito "arte".
— Aquelas cortinas estavam muito velhas. Você se importa se eu trocar? Também coloquei um tapete. — Apontou para o chão do quarto, onde havia um grande tapete redondo e cheio de pelos.
Pelo menos a porcaria era branco e não rosa, ou meus olhos iriam sangrar.
— Está tentando me expulsar daqui, não é? — Só estou tentando dar um ar mais agradável, mas se você não gostou, eu posso tirar. — Ela me lançou um sorriso gentil até demais.