O meu celular apitou em cima da mesa com a mensagem de jk, era uma foto de Brittany dormindo com Hades na casinha dele.
Abri um sorriso largo. Talvez o primeiro dessa semana conturbada. Acabo de perceber que sentia falta de todos eles.
"PARECE QUE ESSA CACHORRA É UMA FOLGADA, IGUAL A DONA DELA."
Ele não perdia uma oportunidade de me provocar e estranhamente eu gosto disso.
"OU TALVEZ ELA SÓ SEJA AMÁVEL E ELE NÃO CONSEGUE MAIS LARGAR DELA."
Sua resposta foi uma carinha negativa, afirmando que eu estava errada. Eu estava morrendo de saudades do idiota do Jk e isso era um grande problema, porque nunca havia me sentido assim com ninguém antes. A ideia de passar um tempo com meu pai depois dele ter uma parada cardíaca, foi
boa para eu colocar os meus pensamentos no lugar. Tudo estava uma bagunça e eu me sentia muito mal pelo o que aconteceu, porque segundo a Rosely, a culpa foi toda minha por deixar meu pai preocupado e estressado.— Você vai matá-lo de desgosto. — Ela comentou enquanto almoçamos juntas.
O meu pai estava descansando no seu quarto e a empregada já havia levado o seu almoço. Eu deveria ter feito o mesmo e me trancado no meu quarto, porque não suportava essa mulher. Eu já sabia que a parada cardíaca que ele teve foi por estresse devido à briga que teve com os pais de Augusto pelo o meu mau comportamento, estava me sentindo culpada em relação a isso, porque não pensei que chegaria a tanto. Agora, Rosely jogará isso na minha cara pelo resto da minha vida.
— Será que você pode me deixar em paz ao menos por um momento? — Eu larguei o talher sobre as verduras sem graça que Rosely me obrigou a comer.
Segundo ela, eu estava engordando, mas na sua visão, nunca fui magra.
— Alguém precisa ter sensatez nessa casa, ou será que todo mundo enlouqueceu?
— Eu não estou louca. Seguir os meus sonhos não é loucura.
— Seu sonho é morar com um marginal pobre? Querida, você precisa de um médico urgentemente.
— Você não cansa de destilar seu veneno? É podre por dentro Rosely. — Me levantei, desistindo daquele almoço.
As refeições na casa de jk eram muito mais harmoniosas.
— Sua língua está bem afiada. Deve ter sido a convivência com aquele sujeitinho duvidoso. Ele tem uma cara bandido. Será que mandou você dar o golpe em nós? — Ela me olhou com desconfiança, deixando-me incrédula com a sua imaginação fértil.
— Ele não é um bandido, tem um trabalho honesto.
Tudo bem que Jk tem dívidas com um mafioso e luta clandestinamente por aí. Mas isso não quer dizer que ele seja um bandido.