Chicote de espinhos

47 5 60
                                    

Bom dia, boa tarde ou boa noite, antes de tudo gostaria de explicar para aqueles que não conhecem DeD (Dungeons e Dragons) sobre o porque da minha personagem pensar e agir como uma adolescente tendo 40 anos (no primeiro capítulo ela vai estar com 99, vai ser uma jovem adulta). Bem, a expectativa de vida nesse jogo muda de raça para raça, e a minha personagem é uma elfa e tem uma expectativa de vida enorme, podendo chegar a mais de 700 anos de vida. Então para os elfos mesmo que seu corpo atinja a maioridade junto aos humanos eles só se consideram adultos a partir do seu primeiro século de vida. Outra coisa interessante dos elfos é que eles recebem um nome infantil dado por seus pais e quando eles se consideram adultos, eles mesmos escolhem um nome adulto para si, mas por viverem muito mais que a grande maioria é comum pessoas que conheceram os elfos antes de sua mudança de nome continuarem a chama-los por seus nomes infantis.
______________________________________________
Aviso de possível gatilho: tentativa de sequestro, personagem principal é dopada, morte
Se você que está lendo é sensível ou não gosta de ler algo citado acima, peço que por favor deixe esse capítulo
______________________________________________
Chicote de espinhos

Rinn cresceu escutando de sua mãe sobre a maldade presente em outras raças e algumas vezes até presente na sua, mas a Rinn muito nova e muito ingênua, não levava muita importância para o que sua mãe alertava, principalmente por crescer junto a outros elfos da floresta que em sua maioria à tratavam como uma princesa.

Mas em um de seus treinamentos passados pela mãe para se tornar uma druida forte, sua mãe disse:

-Rinn você precisa de um tempo isolada do nosso grupo, um tempo para refletir e tentar amadurecer - Rinn não acostumada a passar tanto tempo longe se frustra

-Quanto tempo?- Rinn pergunta, sua mãe já conhecendo a filha apenas responde algo vago

-Só você vai poder me dizer.

Mesmo frustrada Rinn começa a planejar para onde iria passar um tempo reclusa, ela era muito nova na época tendo apenas 40 anos e sem experiência fora de sua aldeia. Por fim Rinn decide que vai explorar os arredores da aldeia mas sem sair da floresta, antes de sair ela prepara algumas frutas e as embrulha em grandes folhas fazendo assim uma bolsinha com comida, Haldir seu melhor amigo (um esquilo com quem ela conversava), queria à acompanhar mas ela não deixou já que sua mãe falou que ela precisava de um tempo isolada, Haldir sem entender apenas vai embora e se junta com outros esquilos que vivem em seu bosque.

Rinn então passa alguns dias andando pelos arredores de sua aldeia sem nunca se afastar demais, mas nunca sentindo nada de diferente. Ela não voltaria sem antes conseguir completar a tarefa que sua mãe passou, ela queria ser forte, e tinha a noção que sua mãe era muito inteligente e sábia, e que provavelmente seguir seus ensinamentos cegamente era a forma mais rápida de se fortalecer.

Cabeça dura do jeito que era, passou semanas perto da aldeia sem nunca sair de muito perto, sem a confiança para ir longe sozinha. Até que em meio a sua caminhada ela sente algo em uma direção, um chamado? Ela não saberia dizer, era como uma sensação indicando o caminho para algum lugar e assim seguiu essa sensação indo parar em frente à uma caverna em algum canto da floresta que não conhecia, ao longe conseguia escutar barulhos estranhos como algo de madeira rodando [era uma carroça mas Rinn nunca tinha visto uma para saber].

Rinn decide que uma caverna parecia o lugar ideal para um tempo de isolamento, ela decide passar alguns dias dentro da pequena caverna sem nunca sair dela.

|Alguns dias depois|

Ao escutar passos na caverna Rinn fica alerta e preparada, na entrada ela avista um elfo? Não, ele concerteza não é um elfo, talvez um meio-elfo então? Não, ele não possui orelhas pontudas como sua mãe falou que meios-elfos costumam ter, então talvez humano? Sim, esse ser parecia com as descrições de humano que sua mãe lhe contava. Rinn já tendo identificado o que ele era ficou mais relaxada porém não desatenta, sua mãe não tinha tantas histórias boas com humanos e sempre à alertava que por terem pouca expectativa de vida costumam ser gananciosos e tentar correr contra o próprio tempo.

Rinn Nailo - AmadurecerOnde histórias criam vida. Descubra agora